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Os 38 anos da maior tragédia da história de Criciúma

Em 29 de março de 1978, dez foram mortos em explosão criminosa de prédio

Foto: Divulgação

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Há pouco mais de dois anos, praticamente anônimo, morreu o responsável pela maior tragédia da história de Criciúma. A polícia investigou, a Justiça julgou e prendeu, mas as leis fizeram Raul de Oliveira cumprir apenas 17 dos 252 anos de prisão para os quais foi condenado por ter explodido um prédio de sua propriedade, na área central de Criciúma, em 29 de março de 1978.

Por volta das duas e meia da madrugada daquele dia, há exatos 38 anos, detonou a explosão que tirou 13 vidas, entre as quais dos três que operaram o plano tramado por Raul, de instalar botijões de gás na base do prédio para detonar e fazer ruir oprédio. O fato fez, naturalmente, Criciúma virar manchete nacional por conta da tragédia com fundo criminoso. O autor esperava, com o sinistro, receber os recursos de um seguro que havia encaminhado tempos antes.

A edição do dia seguinte de O Estado de São Paulo, já à época um dos mais importantes jornais do Brasil, trazia detalhes do incidente e narrava a confissão de um dos envolvidos na explosão, que morreu no hospital tempos depois. Tratava-se de um dos filhos do parceiro de Raul na elaboração do plano que contou, em entrevista ao repórter Paulo de Lima, da Rádio Eldorado, detalhes da ideia de explodir o prédio em busca do seguro. Foi este depoimento à Rádio Eldorado, depois confirmado às autoridades policiais, que desencadeou o desvendar do crime.

O crime foi assunto da Linha do Tempo com Antônio Colossi. Saiba mais clicando aqui. O curso de jornalismo da Faculdade Satc produziu o documentário "Crime do Século", das então acadêmicas, hoje jornalistas, Camila Marini e Débora Correa. Ouça clicando aqui.

Com informações de Denis Luciano / Rádio Eldorado