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Pavimentação da Interpraias segue enrrolada

A promessa neste caso era o começo da pavimentação, com lajotas, do acesso ao Farol de Santa Marta

O trecho de asfalto da futura Interpraias, na SC-100, entre a balsa, em Laguna, e o Balneário Camacho, em Jaguaruna, começou a ser pavimentado há quase dois anos, em maio de 2011.

Porém, no acesso ao Farol de Santa Marta, onde é prevista a colocação de lajotas, a obra nem começou. A promessa era que isso ocorresse depois do Carnaval, mas até agora nada.

E não há qualquer expectativa. O grande ‘x’ da questão é que, apesar do processo licitatório ter sido concluído em 2010, a ordem de serviço para o trecho de 2,280 quilômetros ainda não foi assinada.

“Não estamos autorizados a iniciar a obra. Assim que isso ocorrer, tem que ver se todas as licenças ambientais estão vigentes e depois da verificação já temos condição de estabelecer um cronograma”, explica Patricia Paz do Amaral Corrêa, engenheira civil da A. Mendes, de Gravatal, vencedora da licitação.

No Deinfra, a informação é que falta dotação orçamentária do governo do estado. A liberação pode ocorrer a qualquer momento. Ou demorar mais alguns meses. Depende exclusivamente de recursos. Pela licitação, o investimento deve ser de R$ 2.770.115,66.

Preocupação quando à continuidade da obra

No trecho da SC-100 onde as obras já iniciaram, R$ 2,4 milhões já foram investidos – faltam outros R$ 18,5 milhões, conforme o projeto. São 15,540 quilômetros no total. Deste Total, pelo menos três foram terraplanados e 1,2 quilômetros foi asfaltado.

Os trabalhos são de responsabilidade da Setep, que empreendeu um ritmo mais acelerado nos últimos dias, após a passagem do Carnaval, conforme a presidenta da União das Associações de Pescadores da Ilha, Maria Aparecida dos Santos Ramos, a Cida.

“A empresa está avançando, mas continuamos preocupados com a retirada dos postes necessário e remoção da rede de água”, alerta. Um comunicado será mandado à Casan, para solicitar uma reunião com a comunidade na próxima semana.

No mês passado, o chefe da agência local, Diego Rodrigues Medeiros, garantiu ao Notisul que basta a Setep avisar sobre a necessidade que a sua equipe começa a mudar a tubulação de local, prevista em um trecho de aproximadamente oito quilômetros.

Já quanto aos postes, também no mês passado o chefe do departamento de projeto e construção da estatal, Sidinei Luiz Corrêa, assegurou que as remoções serão feitas. Nem que para isso seja preciso contratar uma empresa terceirizada.