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Praia do Porto em Imbituba, aparece imprópria para banho

O resultado foi divulgado no último relatório da Fundação de Meio Ambiente (Fatma). Já a prainha do Farol, em Laguna, apareceu como própria para banho. Análises são semanais nesta época do ano.

Foto: Lysiê Santos/Notisul

Foto: Lysiê Santos/Notisul

A Prainha do Farol de Santa Marta, em Laguna, apontada regularmente como ponto impróprio para banho nos últimos relatórios de balneabilidade da Fundação do Meio Ambiente – Fatma, passou a ser ponto próprio, conforme o último relatório do órgão, da última sexta-feira.

Na Amurel, dos 21 pontos verificados nas quatro cidades litorâneas da região, apenas um está impróprio. Dos oito locais testados, a Praia do Porto (próximo ao posto 8 – esquerda do Molhe Central) foi a única considerada imprópria para banhistas.

Em Garopaba, dos quatro pontos analisados pela Fatma, todos passaram no teste e estão propícios. O mesmo resultado positivo ocorreu em Jaguaruna, que teve três praias testadas.

Laguna, por sua vez, teve sete pontos analisados e todos estão próprios para banho. “Aqui tem cerca de 45 quilômetros de praias e todas são próprias. A Prainha do Farol é um dos pontos turísticos mais visitados na região e já recebe visitantes”, comemora o secretário de Turismo Lazer e Comunicação da prefeitura de Laguna, Iberê Aguiar Jaques. Ele relata que o projeto para implantação do sistema de saneamento básico já foi entregue à Casan, que deve iniciar a instalação no próximo ano. 

Em todo o Estado, segundo o órgão, 166 locais estão próprios e 48, impróprios. A qualidade melhorou, sobretudo, nas praias de Florianópolis. Em comparação com o relatório anterior, 11 pontos passaram à condição de impróprios e oito locais passaram a ser próprios.

Dezembro teve o maior índice de praias próprias para banho em três anos

A comparação dos relatórios de balneabilidade de dezembro dos anos de 2014, 2015 e 2016, emitidos pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), mostra que aumentou o número de praias próprias para banho em Santa Catarina. A média do início da temporada de verão 2016/2017 se manteve em 78,15% de pontos analisados próprios para banho. No mesmo período de 2015, a média foi de 71,55% e, em 2014, o índice ficou em 73,36%.

Para o presidente da Fatma, Alexandre Waltrick Rates, uma série de fatores contribui para a melhoria da qualidade das praias analisadas. “Tivemos um mês com poucas chuvas. No ano, foram emitidas muitas licenças para obras de saneamento e drenagem pluvial em áreas urbanas. A união da Fatma, dos órgãos municipais de meio ambiente e de concessionárias de água e esgoto foram imprescindíveis para fiscalizar e também conscientizar os cidadãos que manter a praia própria para banho não é apenas um dever do estado, mas de todos os cidadãos”, explica.

Com informações do Jornal Notisul