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Prefeitura de Orleans depositará repasse à FHSO e trabalhadores farão nova assembleia

Foto: Ketully Beltrame / Sul in Foco

Foto: Ketully Beltrame / Sul in Foco

Uma sessão extraordinária foi realizada pelos vereadores de Orleans, na noite dessa segunda-feira (6), para votação do repasse à Fundação Hospitalar Santa Otília – FHSO.

O Projeto de Lei nº 3/2017, que autoriza firmar convênio e transferir recurso financeiro, no valor de R$ 98.182 mensais, foi aprovado por unanimidade. Deste, R$ 75 mil corresponde ao pronto-socorro e R$ 15 mil ao sobreaviso de ortopedia e anestesia, mediante produção. O total do convênio firmado deveria ser pago em 12 parcelas de R$ 90 mil.

Entretanto, o vice-prefeito e secretário de Administração e Finanças, Mário Coan, esclarece que, ao invés de 12, será dividido em 11 parcelas, tendo em vista que a de janeiro não é possível pagar em função da lei, que não retroage ao tempo. Portanto, hoje, será transferida à fundação hospitalar a primeira das 11 parcelas, no valor de R$ 81.818,18, referente ao valor de R$ 900 mil anual para o pronto-socorro.

Outros R$ 75 mil mensais, referentes às internações, cujo repasse não necessita de lei autorizando, já haviam sido quitados.

Nova reunião

Aprovada em assembleia na última quarta-feira (1º), a greve foi iniciada à 00h de ontem, por aproximadamente 60 funcionários da FHSO. O motivo é o atraso no pagamento do salário de dezembro. Segundo o dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Tubarão e Região, Varlei Bittencourt, a folha de pagamento é no valor de R$ 110 mil. Ele explica que, após o repasse por parte da Prefeitura, uma nova reunião será realizada entre os trabalhadores.

Pagamento de janeiro também está em atraso

O clima, contudo, ainda é de incerteza. O motivo é o não pagamento do salário referente ao mês de janeiro, que deveria ter sido efetuado ontem. Em tese, o repasse da Prefeitura seria para isso, mas será utilizado para o pagamento de dezembro. “Eles devem o mês de dezembro e também o de janeiro. Após receberem o mês de dezembro, os trabalhadores vão discutir em assembleia sobre o outro que também está atrasado. Caso eles optem por manter a greve, isso terá que ser decidido em outra reunião para ficar de acordo com a legislação”, explicou.