Geral

Primeiras estruturas para construção da ponte de Laguna impressiona motoristas

A parte que fica em terra já começou a ser edificada. Ontem, os colaboradores do consórcio Ponte de Laguna começaram a instalação das ferragens da primeira estrutura

O ritmo que o consórcio Ponte de Laguna, formado pelas empresas Camargo Corrêa-Aterpa/M.Martins/Construbase, emprega na construção da nova passagem de transposição do Canal de Laranjeiras, em Laguna, impressiona. Os grandes equipamentos e a organização da área para agilizar a obra foram feitos rapidamente.

Quem trafega pela rodovia chega a reduzir a velocidade por conta dos imensos guindastes e cilindros metálicos gigantescos dispostos ao longo da BR-101, na comunidade de Cabeçuda. Esta semana, o consórcio iniciou a instalação da primeira armação da ferragem para dar suporte aos pilares da passagem.

Este é o primeiro trabalho estrutural realizado no canteiro e obras de apoio, próximo da SC-436, acesso principal a Laguna. Em meados do mês passado, foram instalados os três primeiros cilindros metálicos em posição vertical à construção da cabeceira norte da ponte.

A instalação das camisas ocorrem no traçado atual da rodovia. Por isso um desvio de trânsito foi feito no trecho de Cabeçuda. Os cilindros servirão de molde para a construção dos pilares de sustentação da ponte, tanto em terra firme, quanto dentro da Lagoa Santo Antônio.

Paralelamente, o consórcio atua com ritmo intenso na construção do canteiro de obras principal, com fundos para a lagoa. São três frentes de trabalho com atuação simultânea. A primeira ergue os prédios da área pessoal e administrativa.

A segunda constrói o setor operacional e a terceira edifica o porto para ancoragem das balsas de transporte. No momento, é construída a grua para carga e descarga das balsas. A dragagem do canal na lagoa, que servirá de caminho até o ponto da obra, também prossegue.

Não pare na rodovia

Toda execução dos pilares da cabeceira norte da nova ponte sobre o Canal de Laranjeiras, na BR-101, em Laguna, é supervisionada pela equipe técnica do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit).

Apesar de impressionar, o órgão federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) alertam para o perigo de parar o veículo no acostamento para acompanhar os trabalhos. Os motoristas também devem evitar diminuir a velocidade para tirar fotos.

Além de favorecer a ocorrências de acidentes, isto faz com que o trânsito no local fique lento, quando não parado. Os moradores próximos devem tomar cuidado e evitar circular nos pontos onde há movimentação de equipamentos e trabalhadores.

Também é preciso reforçar as medidas de segurança no trecho entre os quilômetros 312 ao 314. Este segmento serve para depósito dos instrumentos e é ocupado por frentes de obras. Para a movimentação de guindastes, o tráfego de veículos é interrompido por um curto espaço de tempo. A interrupção é necessária para garantir a segurança dos trabalhadores, moradores e motoristas.

Notisul

[soliloquy id=”14585″]