Economia

Procura por imóveis volta a aquecer na região

Foto: Daniel Búrigo/Arquivo Clicatribuna

Foto: Daniel Búrigo/Arquivo Clicatribuna

Neste ano que passou o ramo da construção civil de Criciúma e região foi marcado pela queda na compra de imóveis. Mas, para 2016 o setor já se encontra estabilizado quando o assunto se refere aos negócios. Conforme o presidente do Sindicato das Empresas de Construção Civil – Sinduscon, Olvacir Fontana, depois de período agravado pela crise econômica, a procura por imóveis se mostram normalizadas.

“Os negócios não estão parados, em dezembro e janeiro o setor já se mostra estabilizado. As pessoas estão se arriscando nas compras muito pela necessidade, mas também porque representa um futuro de renda”, afirma. Em 2015 o perfil do público que investe em imóveis permaneceu sendo aqueles que estavam adquirindo seu primeiro lar. Dentro desta realidade, a média de valores em apartamentos vendidos ficou entre R$ 300 e R$ 350 mil, onde o metro quadrado variou de R$ 2 a R$ 6 mil.

Apesar das boas vendas neste início de ano, o preço dos investimentos permanece o mesmo do anterior, ao contrário de algumas regiões do Brasil. Para compensar a queda nas vendas, muitas empresas de outros estados baixaram os preços dos imóveis neste começo de ano.

“Nossos preços já estão equalizados, ao contrário do Rio de Janeiro e de São Paulo que estavam inflacionados. Eram preços absurdos, por isso eles apresentam baixas agora. Nós continuamos dentro da realidade de mercado, sem ofertas”, explica o presidente. As perspectivas para o desenvolvimento do setor segue sendo uma incógnita dentro do Sinduscon e das empresas do ramo. “É novamente um ano complicado, de cautela, que deverá ser semelhante ao anterior. Mas vamos aguardar”, afirma Fontana.

Além da baixa nas vendas, o setor reduziu drasticamente o número de contratados para realizar a mão de obra nos empreendimentos. Conforme informações divulgadas pelo Sinduscon do Estado, foram eliminados cerca de 500 mil postos de trabalho nas empresas de construção civil em 2015. Fontana alega que esta é uma forma do setor se readequar ao mercado, afetando diretamente nos trabalhadores e nos custos.

Para driblar as baixas na economia, o Sinduscon e as empresas associadas apostam na criatividade e reinvenção dos negócios e formas de atrair o cliente. “A questão para se manter a criatividade, realizar novas parcerias, investir em novos produtos e novas formas de abordar o cliente para se reinventar. Todos os empresários sabe que é necessário buscar alternativas”, alega.

Com informações do site Clicatribuna