O Programa Mães Orleanenses já beneficiou este ano mais de 30 gestantes do município. Semanalmente, as mamães recebem apoio de psicólogas, enfermeiras e profissionais que auxiliam com informações sobre os cuidados especiais que devem ser tomados desde os primeiros meses de gestação até a chegada do bebê.
A coordenadora do CRAS, Lucizana Lúcio, a Zana, acompanha todos os encontros do grupo e diz que é importante esse contato entre as gestantes. “Os encontros possibilitam sanar dúvidas. Os questionamentos de umas podem ser comuns a outras. Então há uma troca de experiências entre si, sempre com o auxílio de um profissional do tema abordado. Durante os treinamentos, teoria e prática são transmitidas de maneira clara. Utilizamos bonecas para representar atividades simples de como dar banho, trocar a fralda e segurar o bebê”, finaliza Zana.
Este trabalho é realizado pelo Governo Municipal de Orleans, por meio da Secretaria de Assistência Social e Habitação, em parceria com a Secretaria de Saúde e o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. O encontro acontece todas as quartas-feiras, no CRAS.
Nessa quarta-feira, dia 30, cinco gestantes receberam o kit distribuído pelo programa. As mães, que estão nos momentos finais da gestação, receberam os materiais necessários para os primeiros dias de vida do recém-nascido. No enxoval, banheira, fraldas, pijamas, lenços umedecidos, cotonetes, sabonetes, xampus e demais artigos de higiene pessoal para a criança.
Os kits foram entregues pela psicóloga da secretaria, Suzana Hilbert Cascaes Galvane, e equipe do CRAS.
Na espera pelo nascimento do bebê, a gestante Cleidimara Branco de Camargo Santana, participou do grupo desde o seu terceiro mês de gestação. Agora, com oito meses, a mamãe revela estar mais segura para receber o novo membro da família. “Aprendemos passo a passo como cuidar dos bebês. Vai chegando a hora e ficamos mais ansiosas. Foram momentos proveitosos com a equipe do CRAS que nos tirou diversas dúvidas sobre ser mamãe”, destaca.
O enxoval de Cleidimara foi diferente. Os tons de rosa e azul, que costumam predominar nos enxovais, deram lugar às cores neutras. A futura mamãe e o marido Jucemar decidiram não saber o sexo do bebê antes do seu nascimento. “Fiz consultas médicas e está tudo bem com o bebê. Pedimos para não saber se será menino ou menina, seu nascimento com saúde será o suficiente para amá-lo”, afirma Cleidimara.
Alguns dos materiais que compõem o enxoval são confeccionados no CRAS. Mãos especiais são responsáveis pela confecção das toalhas, fraldas, mantas, e, em breve, macacões. As costureiras, voluntárias, Mercedes Pizoni Ogeni e Rosilda Agostinho, dedicam uma parte do seu tempo para contribuir de forma indireta na construção de uma nova história. “Fui tocada por Deus para fazer um serviço que beneficie pessoas que realmente necessitem. As peças produzidas são lindas. Estou aqui há quatro meses, amo costurar. Separei um dia da semana para praticar o voluntariado aqui no CRAS”, ressalta Mercedes.
Colaboração: Ariel Rodrigues
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