Esporte

Projeto Peixe-Rei inicia o 10º ano de atividades

Grupo de 80 crianças de oito e nove anos recebeu toucas, óculos e teve o primeiro contato com a natação, na manhã desse sábado

Foto: Divulgação

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A arquibancada da arena de natação do Colégio Marista esteve repleta, na manhã desse sábado (16), para o lançamento de mais uma temporada do Projeto Peixe-Rei. As 80 crianças de oito e nove anos participantes das atividades serão inseridas no esporte nos próximos meses. Sob os olhos dos pais, os pequenos receberam a touca e o óculos antes de mergulhar pela primeira vez na piscina.

A ação social idealizada pela Associação de Pais e Atletas da Natação Marista chega ao décimo ano em 2016. O projeto conta com o apoio do Colégio Marista e a Prefeitura de Criciúma e o patrocínio do Laboratório Búrigo.

Com aulas sempre aos sábados, as crianças têm a oportunidade de desenvolver a capacidade de nadar com a possibilidade de no futuro integrar a equipe de alto rendimento, conta o presidente da Associação de Pais e Atletas da Natação Marista, Daniel Schilling. “Essas crianças alcançam um ganho muito grande em coordenação motora, saúde e no relacionamento com a família, porque há um envolvimento muito forte dos pais conosco. Algumas acabam se destacando e encaminhamos para o time Marista/FME, onde hoje 40% dos nadadores saíram desse projeto”, destaca.

No decorrer dos 10 anos de existência, mais de 1500 crianças aprenderam a nadar graças ao Projeto Peixe-Rei. Os números elevam a importância do trabalho de inserção social por meio do esporte e todos os benefícios gerados para a vida das crianças, exalta o diretor do Laboratório Búrigo, Renan Grijó Búrigo. “Ao incentivar um projeto de ensino da prática esportiva, vamos ao encontro dos nossos objetivos de contribuir com a sociedade com ações voltadas ao benefício à saúde”, diz.

Presente em todas as atividades, o morador do bairro Vida Nova Antônio Maciel trouxe a filha Ana Júlia para a primeira aula. A caçula se inspira na irmã mais velha, Maria Fernanda, que deu as primeiras braçadas também no Projeto Peixe-Rei e agora está em fase de preparação para as primeiras competições fora da cidade. “Ela (Ana Júlia) não via a hora de chegar esse dia. Ficou a semana inteira em casa. Nós pais ficamos muito felizes, porque o esporte as afasta das ruas e o rendimento no colégio melhorou bastante”, relata o pai.

Colaboração: João Pedro Alves