Segurança

Proprietários de ferros-velhos são presos, em Tubarão

Além da ausência de licença, crimes contra a ordem tributária e o meio ambiente foram constatados.

Foto: Jornal Notisul

Foto: Jornal Notisul

Cerca de 40 policiais mobilizaram-se ontem, em uma grande operação de combate ao comércio irregular de ferros-velhos, em Tubarão.  A ação ocorreu como resultado de diversas informações levantadas pela Polícia Civil.
 
Um total de 12 estabelecimentos constava no levantamento investigativo. Dez apresentaram irregularidades (como, por exemplo, a falta de licença ambiental) e, com isso, seus proprietários foram presos em flagrante. 
 
Neste montante, sete responderão a um termo circunstanciado e será aberto processo administrativo pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) do município. Os estabelecimentos dos outros três comerciantes apresentaram, além da ausência da licença, outras irregularidades, por isso ficaram detidos. 
 
Conforme reportagem do jornal Notisul, crimes contra a ordem tributária (venda sem a emissão de nota fiscal) e o meio-ambiente (derramamento de óleo sobre o solo) foram constatados pelos agentes. Sob um dos proprietários pesou os três delitos. A pena, neste caso, poderá variar de três a dez anos de reclusão. 
 
“Existem outros estabelecimentos que devem ser fiscalizados. O desrespeito à legislação ambiental e crimes de outra ordem serão averiguados”, avisa o titular da delegacia de trânsito e crimes ambientais da Cidade Azul, delegado André Luis Mendes da Silveira. A ação de ontem iniciou por volta das 7 horas e estendeu-se até o início da tarde. 
 
“Quando se fala em crime ambiental, não é somente uma pessoa atingida, uma vítima, mas sim a coletividade como um todo, é um amplo interesse’, enfatiza André.
 
União de forças

Policiais civis dos municípios de Capivari de Baixo, Armazém, Braço do Norte e Jaguaruna trabalharam na operação contra os ferros-velhos ilegais, ontem, em Tubarão. Onze delegados participaram da ação. Da Cidade Azul, atuaram agentes da Divisão de Investigação Criminal (DIC) e da Central de Plantão Policial (CPP). Policiais militares do município também trabalharam nas abordagens. Quatro fiscais da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) apoiaram a operação.