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Quatro empresas já visitaram o Aeroporto Regional Sul

Uma delas é acionista da TAM. Ontem, em Brasília, o governo catarinense pleiteou os recursos para o alargamento da pista

Duas empresas catarinenses, uma do Rio de Janeiro e outra de São Paulo estão de olho no lançamento do edital para a administração do Aeroporto Regional Sul, em Jaguaruna.

Gestores das quatro marcas, uma delas acionista da operadora aérea TAM, já buscaram informações junto ao governo e visitaram as instalações do empreendimento construído para o sul decolar! O secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, Haroldo Silva, o Dura (PSDB), acompanhou os diretores de duas delas.

“Eles ficaram impressionados com a estrutura e com a possibilidade de crescimento do empreendimento e da região”, revela Dura.

Ele também descreve que os empresários observaram o potencial para atuar no transporte de cargas. “Um deles, inclusive, ficou mais tempo por aqui para buscar informações das áreas do entorno, possivelmente para futura compra”, valoriza o secretário.

Além do interesse administrativo, as companhias aéreas também já ‘sondam o terreno’ para avaliar a possibilidade de se instalarem em Jaguaruna. Neste avião, estão a Gol e da Tam, por exemplo. Entre amanhã e a próxima segunda-feira, o Corpo de Bombeiros começará a organizar a estrutura no aeroporto. O convênio foi assinado em janeiro.

Neste primeiro momento, apenas uma equipe, com sete ou oito homens, permanecerá no lugar. Ao todo, quando o aeroporto começar a funcionar, três times atuarão no empreendimento, segundo o Jornal Notisul.

Readequação no edital já é feita

Conforme a ordem dada pelo secretário de infraestrutura, Valdir Cobalchini, no fim do mês passado, as modificações necessárias no edital de licitação para administração do Aeroporto Regional Sul, em Jaguaruna, já iniciaram.

No dia 26 de março, quando o pleno do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC) autorizou o prosseguimento da concorrência a partir da reformulação de sete pontos do edital, Cobalchini exigiu agilidade. A meta do secretário é lançar a licitação ainda neste semestre.

Um dos pontos elencados pelo TCE foi o modelo de gestão. Segundo o relator, o edital não deixa claro se a administração será por meio de terceirização ou concessão. As outras ilegalidades ferem a Lei de Licitações.

R$ 3.327.986,00

Este é o valor global orçado da licitação – do tipo técnica e preço. Com prazo previsto de um ano, prorrogável por mais cinco anos, os serviços contemplam também a operação da unidade contra incêndio.

Já está previsto também um aporte financeiro nos primeiros dois anos para o empreendimento decolar de vez. “Inicialmente, cotamos algo em torno de R$ 250 mil no primeiro ano. Tudo isto precisará ser revisto, mas garanto: será rápido. É prioridade absoluta”, confirma o secretário estadual de infraestrutura, Valdir Cobalchini.