Quatro meses após as demissões realizadas na empresa, mineiros não receberam pagamentos
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O Sindicato dos Mineiros de Forquilhinha, ajuizou ação na manhã desta quarta-feira (21), contra a empresa Carbonífera Criciúma S.A., o motivo foi o não pagamento das rescisões contratuais dos ex-colaboradores, que deveriam ser feitos até nesta terça-feira (20). Alguns bens da mineradora, foram tomados pelo Sindicato para que, caso não haja o pagamento, sejam vendidos e posteriormente repassados aos ex-funcionários.
Segundo o presidente do Sindicato dos Mineiros, Fernando Maurício Nunes, houve uma negociata entre empresa e funcionários, que aceitaram receber quatro meses após as demissões. “Foi respeitado o tempo pedido na assembleia realizada a quatro meses atrás. Esses ex-mineiros tem famílias que precisam ser sustentadas. Pedimos que a justiça bloqueasse os bens dos proprietários, mas nosso pedido não foi acatado por nenhum juiz. Hoje buscamos novamente os direitos deles na justiça e esperamos que dessa vez seja tudo resolvido”, declara Nunes.
A carbonífera apresentou uma proposta para pagar as rescisões contratuais em 10 vezes, a partir de ontem, sendo que a parcela mínima seria de R$ 2.500,00. A aproximadamente um ano a empresa desconta do trabalhador FGTS e imposto sindical, mas não repassa nenhum dos valores.
De acordo com Nunes, os bens foram pegos para garantir que os pagamentos sejam cumpridos. “Os demitidos não querem entrar em conflito com a empresa, querem apenas o que é seu de direito. Conversamos com alguns deles que estiveram aqui no sindicato, e optamos por esperar até a próxima segunda-feira (26), para ver o desenrolar dessa situação. Se eles realmente conseguirem pagar os valores devidos, podemos arquivar a ação, caso contrário, lutaremos até o fim para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados”, ressalta o presidente do sindicato.
