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Sob escolta, três linhas fazem o transporte noturno, em Criciúma

Ônibus servem ao Rio Maina, Santa Luzia e Próspera com segurança da PM

Foto: Alexandre Back / Colaboração

Foto: Alexandre Back / Colaboração

Dois ônibus arrancaram em seguida das 21h desta sexta-feira do Terminal Central com escolta da Polícia Militar com destino ao Rio Maina e Santa Luzia. Em cada um deles, cerca de 40 passageiros. Foi o início da operação especial montada nesta tarde, para garantir a segurança dos motoristas e usuários e, ao mesmo tempo, evitar a suspensão total do serviço, que tinha ocorrido na noite anterior por determinação das empresas de transporte coletivo.

“Funcionou bem nesse início. As viaturas chegaram 15 minutos antes e garantiram a segurança dos motoristas, que partiram mais tranquilos”, confirma o presidente do Sindicato dos Motoristas de Criciúma (Sintacril), Clésio Fernandes, o Buba. “Apenas um motorista pediu para não seguir viagem, pois não estava tranquilo, e a empresa trocou”, revela o sindicalista.

Sob protestos dos motoristas

À tarde, a categoria chegou a paralisar os serviços por 40 minutos, em protesto pela falta de segurança. A crise começou na noite de quarta-feira, com o ataque a um ônibus que foi incendiado no Loteamento Vida Nova.

Estão circulando a partir das 21 horas com escolta, de hoje até domingo, os ônibus Interbairros que vão servir Rio Maina, Santa Luzia e Próspera, além do troncal que faz as viagens terminal a terminal pela Avenida Centenário, também acompanhado de viatura da PM. “Vamos continuar acompanhando. Estamos suspendendo o protesto que faríamos na segunda-feira pela manhã, mas queremos a garantia de que vão continuar dando segurança aos trabalhadores”, acrescenta Buba.

O tamanho da redução

O sindicalista lembra o tamanho da redução. “Somente na Grande Pinheirinho, são 14 linhas à noite. Nesses dias, ficaremos com apenas duas, e com horários bem mais espaçados. É uma grande redução no serviço”, atesta.

A ASTC reclamou, pela manhã, inclusive emitindo nota oficial, de que não havia sido notificada pelas empresas da decisão de suspender o transporte na noite de quinta-feira. O comandante do Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Evandro Fraga, também comentou que não havia sido consultado sobre a suspensão, e que os PMs promoveram rondas esporádicas na noite de quinta. “Até carona eu dei para passageiros que ficaram nas paradas de ônibus esperando”, relatou.

Com informações do Portal Engeplus