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Som pesado em forma de protesto no Centro de Criciúma

Foto: Daniel Búrigo

Foto: Daniel Búrigo

Nesta segunda-feira é celebrado o Dia do Rock. Mas as bandas da região não têm muito que comemorar. Um grupo tocou um som pesado na Praça Nereu Ramos na manhã deste sábado em forma de protesto em meio às faixas com as frases “Criciúma Rock, quem paga as contas?”  “Fora Júlio Lopes” (presidente da Fundação Cultural de Criciúma). Eles reivindicam o pagamento de cachê no Festival “Criciúma Rock 2014”, realizado no final do ano passado.

Segundo os músicos, o projeto foi aprovado no início do ano passado, mas pela falta de liberação dos recursos, o evento trocou de data diversas vezes. Em dezembro a verba foi liberada e o evento foi realizado no final do ano passado. Nos dias 28 e 29, 15 bandas do sul do estado participaram do evento. Por conta do final do ano, a prestação de contas do evento não foi realizada até hoje e, por conseqüência, não houve o pagamento do cachê das bandas e  fornecedores. “Queremos ser correspondidos, pois a verba existe. A gente quer diálogo. Não queremos ser enrolados”, afirmou um dos coordenadores do manifesto, Alison Ronsani.

Em entrevista à Rádio Som Maior nesta semana, o atual presidente da FCC, Júlio Lopes, afirmou que o evento foi feito fora de sua gestão. Por sua vez, Daniel Freitas, hoje vereador e presidente no período, afirmou que iria resolver o problema, nem que tivesse que pagar com o próprio dinheiro.

Membros de outras entidades, como a Ascav (Associação Sul-Catarinense de Artes Visuais) que representam a cultura de Criciúma também estavam juntas no manifesto. Eles reivindicam mais apoio da prefeitura e reaberturas de espaços destinados à promoção cultural.

Com informações do site Clicatribuna