Saúde

Suspeita de varíola dos macacos em criança fecha escola no norte de SC

Menina de cinco anos está com suspeita de varíola dos macacos em Garuva, no norte do estado

A suspeita de contaminação de varíola dos macacos (MONKEYPOX – MPX) em uma criança de 5 anos levou a Prefeitura de Garuva, no Norte de Santa Catarina, a suspender as aulas na escola onde a menina estuda.
Desde a quinta-feira (18), as aulas na Pré-Escola Dente de Leite estão ocorrendo de forma remota, explica a Secretaria Municipal de Educação. A expectativa é retomar as atividades no dia 29/8, após descartada a suspeita. (confira nota oficial na íntegra abaixo).
A menina de cinco anos teve erupções na pele e dores nas pernas. Está em isolamento e a família aguarda o resultado dos exames.

A Prefeitura de Garuva emitiu um comunicado à imprensa explicando que as medidas adotadas seguem orientações de nota técnica da Secretaria de Estado da Saúde.

Pede, inclusive, que em casos de erupções cutâneas ou febre, uma unidade de saúde deve ser procurada.

NOTA OFICIAL:
“Conforme Nota Técnica expedida pela Secretaria de Estado da Saúde sobre a vigilância dos casos suspeitos de MONKEYPOX (MPX) e devido à suspeita de caso na unidade escolar, orienta-se: Isolamento e medidas de precauções adicionais baseadas na transmissão até o descarte do caso, no prazo de 07 (sete) dias.

Esta unidade escolar estará passando por intensa desinfecção para retorno seguro dos nossos alunos, conforme orientação da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.

Diante disto, a Secretaria Municipal de Educação informa que as aulas no Pré-Escolar Dente de Leite estarão sendo realizadas de forma remota nos dias úteis de 18 a 26/08, retomando as atividades, assim que a suspeita for descartada, na data de 29/08.

Novas orientações sobre esta suspeita serão reportadas aos pais e comunidade assim que recebidas. Por favor, acompanhem os comunicados nos grupos e site oficial da Prefeitura de Garuva. Em casos de erupções cutâneas ou febre, leve seu filho para a Unidade de Saúde.”

Formas de contágio

  • Contato direto com erupção cutânea, feridas ou crostas das lesões;
  • Contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies usadas por alguém com a infecção;
  • Através de gotículas respiratórias ou fluidos orais de uma pessoa infectada. Esse contato pode acontecer durante o contato sexual íntimo, incluindo: Sexo oral, anal e vaginal ou tocar os genitais, ou o ânus de uma pessoa infectadapelo Monkeypox;
  • Abraçar, massagear, beijar ou conversar próximo da pessoa infectada;
  • Tocar tecidos e objetos durante o sexo usados por uma pessoa infectada, como roupas de cama, toalhas e brinquedos sexuais.

O vírus pode se espalhar em fluidos ou secreções de feridas de pessoas que estão com a infecção, sendo que permanece em investigação a possibilidade do vírus estar presente em outros fluidos corporais, como sêmen e fluidos vaginais.

Fonte: ND+