Segurança

Suspeito de liderar facção criminosa catarinense está foragido

'Kiko Medalha' ganhou saída temporária e não retornou à cadeia. Polícias buscam pistas sobre o foragido líder de um grupo criminoso

O assaltante Mario Antonio Laurindo, conhecido como 'Kiko Medalha', está foragido da Justiça desde a última quarta-feira (5). O criminoso é suspeito de liderar uma facção criminosa catarinense e é considerado pela polícia como sendo de alta periculosidade, ganhou uma licença judicial temporária de sete dias e não retornou ao Presídio Regional de Tubarão, no qual estava preso.

Kiko Medalha estava em regime semi aberto quando recebeu autorização da Comarca Regional de Tubarão para uma saída prévia, entre os dias 29 de maio a 5 de junho, por ter bom comportamento. O criminoso não retornou à prisão e assim, passou a ser considerado procurado pelas polícias de Santa Catarina.

"Ele já é um senhor, tem mais de 50 anos. Foi a segunda saída temporária dele, a última foi a cerca de 45 dias atrás. Ele estava conosco há seis anos e realmente sempre teve um comportamento discreto, nunca tivemos nenhum problema com ele. Como sempre teve um comportamento bom, para nós foi uma surpresa ele não ter voltado" relata o chefe de segurança do Presídio Regional de Tubarão, Márcio Baptistão.

Segundo matéria do Portal G1, os antecedentes criminais dele são por latrocínio (roubo seguido de morte) e assaltos. Em 2011, foi um dos 40 presos transferidos para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) em presídios federais por envolvimento com o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e suspeita de liderar rebelião a Penitenciária de São Pedro de Alcântara, em 2005. Segundo informações da Deic, Kiko Medalha faz parte do conselho do PGC e é um dos principais articuladores das ideologias da facção criminosa.

"Temos a informação de que o criminoso é realmente integrante da PGC. Não queremos comentar muito sobre o caso, até para não dar pistas de busca ao próprio criminoso. Mas o Deic está com as buscas ativas, sem dúvida, não somente pela região, mas por todo o Estado" conclui Akira Sato, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Informações sobre o paradeiro do criminoso podem ser dadas ao disque-denúncia da Polícia Civil (181).