Educação

Trabalho de aluno de Arquitetura e Urbanismo da Unesc entre os melhores do Sul do Brasil

Concurso premia projetos de cada região do Brasil.

Foto: Divulgação

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Arquitetura e Urbanismo da Unesc está entre os finalistas do 26º Ópera Prima, concurso nacional de trabalhos finais dos cursos de graduação da área.

O trabalho “Cooperativa de Nano e Microcervejeiros de Criciúma e Região”, do agora egresso Antônio Mezari Menegon Júnior, orientado pelo professor Pedro Luiz Kestering Medeiros, foi escolhido entre os cinco melhores de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, na etapa regional. A divulgação dos vencedores da etapa nacional ocorre em 4 de abril.

Nesta edição do concurso, professores das instituições brasileiras de ensino de Arquitetura indicaram 416 projetos de graduação concluídos em 2014, dos quais 380 foram inscritos e participaram dos julgamentos regionais ocorridos entre dezembro de 2014 e janeiro de 2016, quando foram selecionados os 25 finalistas regionais.

É a primeira vez que um trabalho desenvolvido por aluno da Unesc chega à final do Ópera Prima. “Este é mais um reconhecimento ao curso todo pela intensa e constante dedicação de alunos, professores e funcionários sempre interessados em superar barreiras e melhorar o nível do processo de ensino-aprendizagem da Arquitetura e do Urbanismo”, considera o coordenador do curso da Unesc, Miguel Angel Pousadela.

O trabalho de Menegon, que colou grau no final de 2014, já foi reconhecido no ano passado pelo CAU/SC (Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina), através do Prêmio Estadual para Estudantes de Arquitetura e Urbanismo. Segundo Pousadela, a premiação foi lançada em 2013 e desde então, sempre há trabalhos de alunos da Unesc entre os premiados pelo CAU/SC.

O trabalho

Menegon é sócio de um escritório de Arquitetura e Urbanismo de Criciúma e tem como passatempo, a produção de cerveja de maneira artesanal. E a ideia do seu TC (Trabalho de Conclusão) partiu da observação das dificuldades e necessidades que os cervejeiros artesanais da região possuem.

Segundo ele, a produção de cerveja artesanal em Criciúma ocorre de forma desorganizada e há dificuldade de acesso à capacitação, utensílios, matéria-prima. Por isso Menegon teve a ideia de fazer o projeto de uma cooperativa.

“Em uma cooperativa o serviço oferecido é muito amplo, desde palestras sobre temas relacionados à cerveja, aulas e cursos para formação de cervejeiros, biblioteca para estudos, salas para criação de rótulos e identidade das novas marcas e também um pub que comercializará a cerveja produzida no próprio edifício. Essa cooperativa seria um ponto de encontro para os amantes, apreciadores, curiosos ou simplesmente para quem deseja desfrutar de uma boa conversa regada por uma ótima bebida”, explica o arquiteto.

Colaboração: Milena Nandi – Setor de Comunicação Integrada – Unesc