Campanha deste ano é voltada às crianças de seis meses a cinco anos
Os profissionais da saúde de todo Brasil já estão preparados para o inicio da campanha de vacinação contra poliomielite (doença conhecida como paralisia infantil) que começa neste sábado (8). A campanha vem tendo um resultado positivo em todo o país e a prova disso é que há mais de 13 anos o Brasil não tem registro da doença. Em Orleans, conforme a coordenadora da sala de enfermagem da Unidade São Lucas, Sara Pavei, a meta estipulada é sempre ultrapassada.
“Temos uma boa adesão da campanha no município, nossa meta é alcançar 80% e conseguimos sempre atingir 100%. Não teve mais nenhum caso de poliomielite por isso é importante fazer a campanha todos os anos para tomar a gotinha, porque ainda não tivemos a erradicação global”, ressalta a coordenadora.
A estratégia neste ano foi antecipar a campanha que sempre é realizada no final do mês de junho devido aos eventos esportivos que estão acontecendo no Brasil.
“É importante antecipar a campanha porque a paralisia infantil acontece mais nos países asiáticos e africanos, como na África, Paquistão, Afeganistão e neste ano o Brasil recebe muitos estrangeiros devido ao movimento de esporte como a Copa das Confederações”, diz.
O Ministério da Saúde determinou que a vacina seja aplicada apenas nas Unidades de Saúde que tenha sala de vacina. Em Orleans, duas unidades estão aptas a realizarem o serviço. “No sábado (8), as unidades São Lucas, no centro, e Nossa Senhora Aparecida, em Pindotiba, estarão abertas das 8h às 17h, sem fechar ao meio dia. Quem não poder se deslocar nesta data, tem até o dia 21 de junho para procurar as unidades que é o dia que a campanha finaliza”, relata a coordenadora.
A campanha era sempre voltada para crianças de zero a menor de cinco anos. Neste ano a vacina será aplicada em crianças de seis meses a cinco anos. Isso porque as crianças menores já estão sendo imunizadas com a dose injetável – introduzida no calendário básico de vacinação no segundo semestre de 2012.
Colaboração: Thaise Vieira/Jornalismo Guarujá