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Vereadores de Criciúma fazem diagnóstico da rede de saúde mental e do HMISC

O grupo percorreu os CAPS II, III a AD (Centros de Atenção Psicossocial), além do hospital Materno Infantil Santa Catarina

Fazer um diagnóstico da estrutura e dos serviços oferecidos na rede de saúde mental do Município, já que a intenção do Ministério da Saúde é readequar esse serviço, já que há a intenção em fechar as casas psiquiátricas no país, e com isso as pessoas passariam a ser atendidas pela rede de saúde mental de cada município, além de verificar as obras do hospital Materno Infantil. Esse foi o objetivo da visita dos vereadores que fazem parte da comissão especial que trata da situação da redução das atividades do Hospital Psiquiátrico do Rio Maina e das obras de ampliação do Hospital Materno Infantil Santa Catarina, na tarde desta segunda-feira (11). Eles percorreram os CAPS II, III a AD (Centros de Atenção Psicossocial), além do hospital Materno Infantil Santa Catarina.

“A comissão surgiu, após o anúncio do fechamento da Casa de Saúde do Rio Maina, e desde então várias reuniões já foram realizadas. Nossa ideia foi ouvir da direção desses locais, o funcionamento, verificar a estrutura e as necessidade, até porque a intenção do Ministério da Saúde é fechar esses centros psiquiátricos”, comentou o presidente da comissão, vereador Vanderlei Zilli (PMDB).

“Algumas readequações deverão ser feitas, para que o Município fique bem preparado para atender essa demanda. Já o hospital, há um prazo de entrega, repassado pelo secretário, mas me surpreendi com a qualidade da obra. Fico feliz pela população que vai usufruir dos serviços”, comentou a relatora, vereadora Geovânia de Sá (PSDB), que fará um relatório das atividades da comissão, para que as providências possam ser tomadas em conjunto com o Governo Municipal, Estadual e até Federal.

O primeiro local a ser visitado pelo parlamentares foi o CAPS II. Lá foram recebidos pela secretária do Sistema da Saúde, Letícia Vieira Rodrigues, pelo coordenador de Saúde Mental do município, Denilson Rodrigues Fonseca, e pelo coordenador da unidade, Douglas Colombo Bonfante. O local conta com 160 pacientes/mês e conta com 21 profissionais, entre enfermeiros, médicos, farmacêuticos, entre outros. O espaço funciona das 8 às 18 horas.

Depois os edis foram ao ACPS III e foram atendidos pela direção. No local são realizados atendimentos individuais, em grupo, oficinas terapêuticas executadas por profissional de nível superior ou nível médio, visitas e atendimentos domiciliares, orientações às famílias e acolhimento noturno. São cinco leitos para repouso ou observação dos clientes no período da noite. O último foi o CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial para álcool e outras drogas), e que tem por finalidade o atendimento diário à população que apresenta graves transtornos decorrentes do uso/abuso e dependência de substâncias psicoativas (álcool e outras drogas).

Conforme a secretária Letícia, o Governo do Estado informou que fará repasse financeiro à Casa de Saúde no valor mensal de R$ 58 mil, por 90 dias. De acordo com ela esse repasse será feito ao Governo Municipal, que deverá encaminhar a verba para a Casa de Saúde, só que há necessidade de verificar como será feito esse repasse, já que o local é privado. “Seria necessário acrescentar uma nova cláusula no contrato já existente entre o Município e a Casa de Saúde, por isso devemos marcar uma reunião com nossa assessoria jurídica, para viabilizar esse processo”, destacou.

Hospital

Os parlamentares ainda visitam o hospital Materno Infantil e segundo o secretário de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, José Sergio Búrigo, as obras tiveram que ser paralisadas por um período, já que teve que se adequar conforme solicitações da Anvisa.

O secretário disse também que as obras do hospital deverão ser concluídas até julho deste ano, já que é o prazo para prestar contas com o Governo do Estado. No local terão 57 leitos (31 para a maternidade e 26 para cirúrgico feminina). Cada quarto conta com três leitos. ”Todo o projeto está aprovado pela vigilância do Estado. Haverá ainda dois ambientes para parto dentro de banheira”, ressaltou o secretário. Reuniões deverão ser agendas com secretario de Estado da Saúde e com o hospital São José.

Daniela Savi/Imprensa Câmara de Vereadores de Criciúma