Remanescente do grupo que garantiu o acesso à elite nacional, Matheus Ferraz acredita que o time possui boas perspectivas para a temporada
Um dos poucos remanescentes do grupo que conquistou o acesso à Série A, Matheus Ferraz não lamenta a limpa no grupo. Zagueiro e titular em praticamente todos os jogos do Criciúma durante a Série B, o defensor já elogia a montagem da nova equipe Tricolor.
Com as contratações, o atleta acredita que o clube possui boas perspectivas para esta nova temporada. Além dele, o Tigre ainda conta com Ozéia, Ewerton Páscoa, Fábio Ferreira, Joílson, Heitor e Eduardo Cipriano na zaga, para apenas duas vagas entre os titulares.
Segundo Matheus, nada está definido, e o comandante tricolor, Paulo Comelli, deve aproveitar os próximos dias para conhecer melhor os jogadores que formarão a dupla de defesa.
“No começo ele vai procurar testar todo mundo. Vai ser uma briga boa. Essa competição faz com que todo mundo dedique-se ainda mais. Tem tudo para o grupo começar bem. É um time de qualidade, com jogadores que já atuaram na Série A. O time vai crescer muito durante o ano”, valorizou o atleta em reportagem ao Jornal Notisul.
Com a defesa muito vazada no ano passado (foram 57 gols sofrido durante a Série B, 20 a mais do que o campeão, o Goiás, e dez a mais do que o rebaixado Guarani), uma das preocupações da direção foi qualificar o setor. Mas, apesar dos sete defensores agrupados neste início de ano, Matheus considera importante a formação da equipe ser balanceada.
“Ano passado nossa equipe era muito ofensiva e deixava a zaga exposta. Essa era a característica do time e isso incomodava. Agora é procurar acertar desde o começo”, enfatiza.
Empresário nega proposta por Ricardo Bueno
O gerente de futebol Rodrigo Pastana admitiu que o Criciúma só contrataria novos atletas se surgisse alguma ‘boa oportunidade’ no mercado. Nesta semana, apareceu o nome de Ricardo Bueno, ex-Palmeiras e Atlético-GO.
A diretoria catarinense não se manifestou, mas o empresário do atleta assegurou que não foi feia nenhuma proposta. “Ninguém nos procurou. O Ricardo já trabalhou com o técnico Paulo Comelli e sei que os dois se entendem muito, mas não tem nada de concreto”, reitera Bruno Viana.
Outro nome especulado no Estádio Heriberto Hülse é o do meia Cléber Santana. O jogador, que está no Flamengo, interessa ao Criciúma. Aliás, a posição tornou-se um dos desejos de Comelli para fechar o grupo deste ano.
No entanto, especula-se que o alto salário seria um dos empecilhos para a contratação do atleta, que defendeu o Avaí na temporada passada. O Criciúma não aceitaria pegar mais do que R$ 90 mil. O meia deseja receber aproximadamente R$ 120 mil por mês.