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4 Trilhas em SC só para quem é radical: Dois Dedos em Treviso está entre os destinos

O portal ND+ fez uma lista das trilhas nais radicais do estado, que desfiam pelo nível de dificuldade e encantam pela beleza. Entre as trilhas citadas, a primera é a trilha que leva ao pico dos Dois Dedos, que fica no interior da nossa Treviso. Confira a matéria abaixo!

Os percursos são de diferentes tipos e diferentes graus de dificuldade, de leves a difíceis. Separamos quatro opções de trilhas em SC para quem quer superar desafios e encarar terrenos irregulares, íngremes e escorregadios. São alternativas para quem tem bom preparo físico e certa experiência. É o seu caso? Então venha com a gente e conheça as trilhas em SC que destacamos abaixo!

1. Trilha Dois Dedos – em Treviso

Trilha Dois Dedos, uma das trilhas em SCPara fazer a Trilha Dois Dedos, ao todo são quatro horas de caminhada – Foto: Bento Cambruzzi/Parque Bela Vista/Divulgação

Uma das trilhas em SC que exige resistência fica na cidade de Treviso, no Sul do estado. O nome como ficou conhecida se deve ao destino final do caminho: uma grande rocha no topo de um morro. Dividido em duas partes, quando visto de longe o monumento lembra dois dedos. A maior de suas partes chega a altura de 50 metros.

A trilha que leva até o monumento natural tem sete quilômetros de extensão, considerando ida e volta. Há três acessos possíveis para chegar até lá, sendo que dois deles passam por propriedade particular. Nesses casos, é necessária autorização para entrar no terreno. O outro acesso passa por dentro de um parque, que funciona de sexta a domingo. O local fica a cerca de oito quilômetros do Centro de Treviso.

Embora o trajeto da trilha seja curto, o nível de intensidade é difícil. O caminho até a rocha é íngreme, chegando a 500 metros de elevação. A estrada em meio à mata fechada é bem demarcada, mas bastante irregular. Escadas naturais, raízes, árvores e cordas servem de apoio para a subida.

Depois da chuva ou com previsão não é aconselhável fazer a trilha. Se o seu trajeto passar pelo rio, o nível da água pode subir e impedir a passagem de ida ou ainda pior, a da volta. Somado a isso, o terreno ganha pode ficar enlameado.

São aproximadamente duas horas de caminhada até chegar na base da pedra Dois Dedos. A vista do alto alcança as montanhas da Serra Geral e também o vale onde está localizada a cidade.

Em dias com boa visibilidade também é possível enxergar os municípios de Siderópolis e Criciúma. Para os ainda mais aventureiros e experientes há uma via de escalada que permite subir na rocha. Mas atenção: a aventura é indicada apenas para quem já é montanhista.

O morro onde fica a rocha Dois Dedos faz parte da Reserva Biológica Estadual do Aguaí, que além de Treviso, abarca as cidades de Morro Grande, Nova Veneza e Siderópolis. Por conta disso, essa trilha em SC é uma das mais bonitas da região, rica em fauna e flora.

Em caso de não conhecer a região e não ter experiência em trilhas, opte por contratar o serviço de um guia.

Extensão do percurso: cerca de sete quilômetros (ida e volta).

Tempo estimado: quatro horas (ida e volta).

Nível de dificuldade da trilha: essa trilha é considerada de alto nível de dificuldade. A elevação, a irregularidade do caminho e a necessidade de se agarrar em cordas, árvores e raízes exibe equilíbrio e condicionamento físico.

O que levar nessa trilha: usar roupas leves para caminhada. Calçado fechado, confortável e com um bom solado. Utilize protetor solar e repelente. Leve lanche, água e saco de lixo para juntar seus resíduos.

 

2. Trilha Costeira de Zimbros – em Bombinhas

Trilha do Zimbros tem 14 quilômetros de extensão, ida e volta – Foto: Amanda WeberTrilha do Zimbros tem 14 quilômetros de extensão, ida e volta – Foto: Amanda Weber

Desbravar uma sequência de dez praias agrestes de Bombinhas, em meio à mata costeira, é o que esta trilha em SC proporciona aos aventureiros. A Trilha Costeira de Zimbros fica dentro do Parque Natural Municipal Costeira de Zimbros, uma unidade de conservação.

O Caminho até as praias começa no final da Rua Rio Piratini, no Bairro de Zimbros e chega até a Praia Vermelha. São sete quilômetros de caminhada, sendo metade do percurso pela praia e o restante em meio a mata – em geral por um terreno plano e de chão bem batido, mas com alguns trechos de erosão.

Em meio à Mata Atlântica e sua fauna, vão surgindo pouco a pouco as praias pelo caminho. A primeira delas, a Praia do Cardoso, aparece após dez minutos de trilha. São 285,5 metros de extensão cercada por morros verdes e o sossego de um lugar menos movimentado. A pequena Praia do Basílio, com apenas 40 metros, é a segunda a ser acessada pela trilha.

A partir da terceira praia, a da Lagoa, é preciso ter mais atenção e melhor condicionamento físico, já que a mata vai ficando mais fechada. Além das praias em si, no decorrer do caminho o trilheiro se depara com manguezais, costões rochosos, piscinas naturais e cachoeiras.

É o caso da Praia Triste, a sétima do percurso. No meio dela, uma outra trilha, sem sinalização, leva até duas pequenas quedas d’água e três piscinas naturais. Este trecho é íngreme e conta com cordas para ajudar na descida.

Ao longo do trajeto, mirantes naturais possibilitam ver a Baía de Zimbros, a cidade de Governador Celso Ramos e a foz do Rio Tijucas. A Praia Vermelha, a última da Costa de Zimbros, é acessada após horas de caminhada. O percurso leva em média três horas. O mesmo tempo se leva para retornar ao ponto de partida.

A indicação é sempre ir acompanhado de um guia local, quando não se conhece a região e não se tem experiência em trilhas.

Extensão do percurso: cerca de 14 quilômetros (ida e volta).

Tempo estimado: seis horas (ida e volta).

Nível de dificuldade da trilha: essa trilha é considerada de nível médio de dificuldade. Existem poucos trechos de subida, a maior parte do trajeto é plano, mas exige certo condicionamento físico para passar em meio à mata fechada e terreno erosivo.

O que levar nessa trilha: usar roupas leves para caminhada. Calçado fechado, confortável e com um bom solado. Coloque na mochila protetor solar, repelente, lanche e saco de lixo para juntar seus resíduos.

3. Trilha do Rio do Boi – em Praia Grande

A Trilha do Rio do Boi percorre o Cânion Itaimbezinho – Foto: Prefeitura Municipal de Praia GrandeA Trilha do Rio do Boi percorre o Cânion Itaimbezinho – Foto: Prefeitura Municipal de Praia Grande

A Trilha do Rio do Boi é a trilha por Santa Catarina que dá acesso a um dos mais famosos cânions do Brasil: o Itaimbezinho, na divisa com o Rio Grande do Sul. A parte baixa do cânion fica em Praia Grande, no extremo Sul catarinense.

Além dele, outros 12 cânions circundam a cidade, que fica no vale formado pelos paredões rochosos.

O cânion Itaimbezinho tem quase seis quilômetros de extensão, com uma largura de dois quilômetros e profundidade que varia de 600 a 750 metros.

O imenso paredão rochoso fica dentro do Parque Nacional de Aparados do Sul, assim como o caminho que leva até ele.

A trilha passa pela fenda do cânion. Em cerca de sete quilômetros (apenas ida), o trajeto não percorre toda a extensão do Itaimbezinho. O percurso termina em uma parte de alargamento do Rio do Boi, próximo aos paredões mais altos do cânion, que ultrapassam os 700 metros de altura.

Parte da trilha é feita dentro da mata, com trechos de subida, e outra parte é percorrida nas pedras que margeiam o rio. Em diferentes momentos do caminho é necessário, inclusive, atravessá-lo. A profundidade, em alguns pontos, chega na altura dos joelhos. Aliás, dependendo do nível da água, a trilha pode ser cancelada. Por essas condições, é considerada de grau difícil de dificuldade.

Os 14 quilômetros aproximados de caminhada, considerando ida e volta, são feitos em uma média de seis a oito horas. Isso depende da quantidade de vezes que se para no caminho para contemplar a paisagem, descansar ou tomar banho nas piscinas naturais e cachoeiras por onde se passa. Todo o percurso é cercado pela rica vegetação da Mata Atlântica e a fauna que a habita. Os cantos de diferentes aves formam a trilha sonora do local.

O acesso à trilha é feito pelo Posto de Informação e Controle Rio do Boi, a 12 quilômetros do Centro de Praia Grande. Atenção: essa trilha só pode ser feita na companhia de um guia certificado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo gerenciamento do parque nacional. Para entrar na trilha do Rio do Boi é preciso também apresentar documento com foto.

Extensão do percurso: cerca de 14 quilômetros (ida e volta).

Tempo estimado: seis a oito horas (ida e volta).

Nível de dificuldade da trilha: essa trilha é considerada de alto nível de dificuldade. Há poucos trechos de subida, a maior parte do trajeto é plano, mas exige certo condicionamento físico já que o terreno é irregular. Há trechos de muitas pedras, lama e água, na travessia do rio.

Horário de funcionamento: a trilha abre de terça a domingo. Às segundas-feiras fica fechada. A entrada na trilha é das 8h às 13h.

O que levar nessa trilha: usar roupas leves para caminhada. Meias longas e caneleiras são importantes para se proteger contra animais peçonhentos e batidas em pedras pelo caminho.

Calçado fechado, confortável e com um bom solado, pois o terreno é escorregadio. Como essa trilha passa por rio, considere levar roupas de banho e toalha. Além desses itens, coloque na mochila protetor solar, repelente, capa de chuva, lanche e saco de lixo para juntar seus resíduos.

 

4. Trilha do Pitoco – em Chapecó

Trilha do Pitoco foca 25 quilômetros de distância do Centro de Chapecó – Foto: Sidiany FigueiraTrilha do Pitoco foca 25 quilômetros de distância do Centro de Chapecó – Foto: Sidiany Figueira

A Trilha do Pitoco fica no distrito de Goio-Ên, no interior de Chapecó. Essa trilha em SC tem menos de três quilômetros.

A pouca extensão pode fazer com que o percurso seja tranquilo, mas não é o caso. A intensidade do caminho é considerada de nível médio para alto.

Ao longo do trajeto há subidas íngremes, escadas feitas com pedaços de tronco de árvores para subir e descer terrenos irregulares e até cordas por meio das quais se sobe em grandes rochas. Conforme a trilha vai avançando, a mata vai se tornando mais fechada.

A dificuldade da trilha é compensada pela beleza da natureza. Na estrada antes de chegar até ela, o Mirante da Ferradura proporciona uma vista privilegiada do Vale do Rio Uruguai. Já na trilha, nos primeiros minutos de subida em meio à mata, aparece a primeira das seis cachoeiras do caminho.

Sua altura de cinco metros contrasta com a da última, que cai de uma altura de 50 metros. As quedas d’água despencam de formações rochosas, em meio a vegetação exuberante. Algumas delas formam, inclusive, piscinas naturais onde dá para se refrescar no verão.

A Trilha do Pitoco fica na Estrada Capinzal, distante cerca de 25 quilômetros do Centro de Chapecó. O caminho até lá é pela SC-480.

Extensão do percurso: cerca de cinco quilômetros (ida e volta).

Tempo estimado: aproximadamente três horas (ida e volta).

Nível de dificuldade da trilha: essa trilha é considerada de médio a alto nível de dificuldade. Vários trechos são íngremes, com terreno irregular e pedras pelo caminho, o que exige certo condicionamento físico.

Horário de funcionamento: todos os dias, das 7h30 às 17 horas. Em dias de chuva, a trilha fica fechada.

Entrada: R$ 25 por pessoa. Pagamento apenas no dinheiro. É necessário levar documento de identidade.

O que levar nessa trilha: usar roupas leves para caminhada. Calçado fechado, confortável e com um bom solado, pois o terreno é escorregadio. Como essa trilha passa por rio, considere levar roupas de banho e toalha. Além desses itens, coloque na mochila protetor solar, repelente, capa de chuva, lanche e saco de lixo para juntar seus resíduos.

Via: ND+

Uma mulher perdeu o controle de seu veículo Renault/Clio e acabou tombando dentro do rio, que fica localizado na rua Porto Alegre no bairro Brasília em Criciúma. A ocorrência foi registrada por volta das 16h desta terça-feira, 20. A condutora estava com uma criança no carro, mas ambas não se feriram, sendo resgatadas.

Segundo Informações, a mulher saiu da ponte localizada no bairro Brasília, entrando na rua Porto Alegre, a motorista ao ajeitar a criança no banco de trás, perdeu o controle da direção, tendo movimentado o volante bruscamente em direção do rio, tombando o automóvel.

A condutora e a menina não sofreram danos físicos, somente materiais. Populares ajudaram no procedimento para colocar o veículo em um local melhor posicionado dentro do rio. A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar.

TN Sul

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