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Setor de serviços supera perdas da pandemia e cresce 10,9% em 2021

Segmento responsável por 70% de toda a produção brasileira teve o maior salto desde 2012, informa IBGE

Divulgação

O setor de serviços cresceu 1,4% em dezembro e terminou o ano de 2021 com alta de 10,9%, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira, 10, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o maior crescimento para um fechamento de ano desde o início da série histórica, em 2012, o setor, responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, reverteu as perdas registradas em 2020, ano marcado pelo avanço da pandemia do novo coronavírus, quando o volume de serviços recuou 7,8%.

Para Rodrigo Lobo, gerente responsável pela PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), o setor acumulou uma variação positiva de 0,1% entre 2012 e 2019. No entanto, o resultado saltou 2,2% nos anos de 2020 e 2021. Ele atribui o resultado ao “desempenho mais dinâmico de alguns segmentos de serviços em 2021”.

“A pandemia trouxe oportunidades de negócios para serviços voltados às empresas, como os de tecnologia da informação, transporte de cargas, armazenagem, logística de transporte e serviços financeiros auxiliares, que tiveram ganhos mais expressivos e compensaram as perdas dos serviços de caráter presencial”, avalia Lobo.

Com o salto do setor na passagem de novembro para dezembro, o volume de serviços prestados amplia para 6,6% o distanciamento em relação ao nível pré-pandemia, e alcança seu maior patamar desde agosto de 2015. Já no último trimestre, a alta contabilizada pelo setor foi de 0,8%, na comparação com os três meses anteriores.

Atividades

No acumulado do ano passado, todas as atividades apresentaram desempenho positivo, o que só havia ocorrido em 2012. “Dos dez anos da série, o setor fechou positivo em cinco (2012, 2013, 2014, 2019 e 2021), e, desses cinco, apenas em 2012 e 2021 houve crescimento em todas as atividades”, revela o pesquisador.

Entre os segmentos, as atividades que mais se destacaram ao longo do ano passado foram transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (+15,1%) e informação e comunicação (9,4%). Com o salto, as duas áreas superaram as quedas de 7,6% e 1,6%, respectivamente, registradas em 2020.

Os demais avanços vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (+7,3%); serviços prestados às famílias (+18,2%); e outros serviços (+5%), que cresce desde 2018, com alta de 6,8% mesmo diante da pandemia.

No caso de serviços profissionais, administrativos e complementares e serviços prestados às famílias, o crescimento de 2021 não foi suficiente para compensar as perdas de, respectivamente, 11,4% e 35,6% computadas em 2020.

Com informações do R7

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