Política

Amin na disputa

Foto: Reprodução Internet

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O Partido Progressista (PP) define os últimos detalhes para a convenção estadual marcada para o dia 22 de agosto, em Florianópolis, na qual o deputado federal Esperidião Amin (PP) deverá ser eleito o presidente estadual do partido.

Em uma ampla discussão com a bancada progressista e com o atual comandante da legenda, o ex-deputado Joares Ponticelli, o partido progressista deverá evitar a disputa interna e aclamar Amin como o novo presidente do PP catarinense.

A estratégia progressista é não dividir para somar. Segundo a alta cúpula do partido, todos são unanimes e querem Esperidião Amin disputando o governo do Estado de Santa Catarina nas eleições de 2018.

Confirmar o ex-governador Amin no comando dos progressistas significa dar “visibilidade” e “carta branca” para Amin conduzir o projeto político do PP, evitando “tiros no pé” e atropelamentos como ocorreu em 2014, quando o partido foi reduzido, ignorado e abandonado pelo atual governador Raimundo Colombo (PSD), cedendo aos desmandos do PMDB.

Números revelam que Amin mantém um invejável patrimônio eleitoral. Prova de sua força política foi a expressiva votação recebida nas últimas eleições, que fez do ex-governador o deputado federal mais votado de Santa Catarina. A grande dúvida neste processo é saber se Amin conseguirá articular uma coligação que dê sustentabilidade ao projeto progressista. Nos últimos pleitos, o PP “morreu na praia” e encolheu por falta de logística, tempo de mídias e candidaturas na proporcional que não transferiam votos para a majoritária.  

O ex-governador Esperidião Amin, em eleições passadas, declarou publicamente que não disputaria mais cargos executivos, porém, o cenário mudou e a pré-candidatura não é mais um projeto pessoal do ex-governador, mas sim, um projeto político-partidário que envolve as bancadas, os prefeitos, os vereadores e as bases do partido. 

O “plano B” dos progressistas seria conduzir Amin para uma candidatura ao senado e favorecer o entendimento entre o PSD-PP-PSDB-PSB. Tudo o que deseja os correligionários de Colombo.

Do outro lado, articula-se uma aliança entre PMDB e PT. Tendo o senador Dário Berger (PMDB) como o candidato ao governo.

O que o PP não quer é repetir o que aconteceu em 2014: ser rifado no mercado como um mero coadjuvante.

Conexão Capital

São eles os pré-candidatos: Dário (PMDB), Amin (PP), Paulo Bauer (PSDB) e Merísio (PDS).