Agora, os atletas continuam os treinamentos focados na final da competição em dezembro, que premiará com US$ 30 mil o segundo colocado e US$ 50 mil o primeiro
Foto: Divulgação
O Cazaquistão foi o palco em que os atletas de jiu-jitsu da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Criciúma, Patrique Bressan e Henrique Ceconi, se tornaram, mais uma vez, destaque internacional. O evento “Aiga Champeans Leage 2023” ocorreu na cidade de Almaty.
A equipe dos lutadores criciumenses, denominada Açai Republic, se classificou em 1º lugar para a fase final da competição, que acontecerá em dezembro deste ano, no Cazaquistão ou no Qatar. Além da classificação, a equipe levou para casa US$ 10 mil.
União dos países participantes
Os times foram divididos em sete atletas. A equipe em que os criciumenses lutaram foi composta por quatro brasileiros, dois de Santa Catarina, um de São Paulo e um do Rio de Janeiro, além de dois americanos, de Miami e da Califórnia, e de um atleta da Rússia. A equipe lutou contra três times: Cazaquistão, Estados Unidos e Kekistão, vencendo todas as disputas. Foram três rounds de 5 minutos cada, com 1 minuto de intervalo.
“Foi a primeira vez que estive no país. Conhecer a cultura e a gastronomia deles é incrível, além da altitude e da bela paisagem das montanhas. O evento foi algo inexplicável. Mega estrutura, com regras diferentes do que somos acostumados a lutar. Saber que a competição foi em equipe, e que eu dependia deles e eles de mim, mostrou grande união”, destacou o atleta Bressan, que também é coordenador e técnico da modalidade de jiu-jitsu e muay thai da FME de Criciúma.
O lutador conta que a modalidade fez com que ele levasse o esporte criciumense, em outras oportunidades, para mais países, comoo Mundial de 2016, disputado em Las Vegas, o Grand Slam, também em 2016, e o Orlando Open IBJJF, de 2019, todos disputados nos Estados Unidos. Além disso, o atleta criciumense lutou em países da América Latina, como Uruguai, Paraguai e Argentina.
Sobre o evento Aiga Champeans Leage 2023
O Aiga é um evento de luta Grappiling (estilo de luta agarrada que pode ser aplicada em pé ou no solo). Basicamente, segue os mesmos passos do jiu-jitsu, porém, as regras são diferentes e é praticada sem quimono.
“Experiência muito legal, pois, desde a chegada no país fomos bem recebidos, as pessoas nos recepcionaram no aeroporto pedindo para bater foto conosco. O evento reuniu atletas reconhecidos no mundo todo, e isso me deixou muito feliz, pelo fato dos meus resultados serem destaque. Tecnicamente falando, fui muito superior aos demais atletas durante as lutas, e aquilo que eu treino no Brasil, em Criciúma tem obtido resultados. Esse é um trabalho em equipe e o apoio da FME é superimportante”, pontuou o atleta Ceconi.
Agora, os atletas continuam os treinamentos focados na final da competição em dezembro, que premiará com US$ 30 mil o segundo colocado e US$ 50 mil o primeiro.