Economia

Aumento no gás de cozinha deve passar dos R$ 5,00

Foto: Divulgação/Notisul

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Atenção, consumidor! Nessa onda de aumentos que são anunciados, agora é a vez do gás de cozinha. Vai chegar no seu bolso um reajuste de até R$ 5,00. Na prática, isso quer dizer que, em média, serão pagos cerca de R$ 50,00 para receber o botijão em casa. O aumento deve chegar a aproximadamente 9% a partir de 1º setembro. A informação é da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR).

O preço do botijão de gás de cozinha de 13 quilos, em Tubarão, chega a R$ 46,00. Conforme o gerente comercial de uma distribuidora de gás, Henrique Hemkemeier Buss, o anúncio oficial ainda não foi feito. “Não mandaram nada ainda comunicando, mas já sabemos que vai subir”, afirma.

Para a dona de casa Meir Adão Preve, este novo valor vai pesar muito mais na hora de listar o que é necessário para casa. Ela acredita que essa será uma preocupação a mais para quem tem avaliado todo o seu orçamento doméstico. “Se torna muito pesado para nós, principalmente para as donas de casa que se preocupam muito com o orçamento”.

Mas, o aumento não foi só para os tradicionais botijões de gás de cozinha. Todos os setores que usam o gás liquefeito de petróleo, como os restaurantes, condomínios e hotéis vão sofrer com esse aumento.

Gás natural catarinense terá reajuste médio de 4,3%

A Agência Reguladora do Estado de Santa Catarina (Agesc) homologou o reajuste médio de 4,3% na tarifa do gás natural, que entrará em vigor a partir do próximo dia 16. O impacto médio do reajuste será de 3,46% para o setor industrial e 3,31% para o comercial, dependendo da faixa de consumo. Para os segmentos residencial e veicular, que têm valor fixo, o impacto será, respectivamente, de 1,81% e 3,58%. O reajuste atende parcialmente ao pedido da SCGÁS, que solicitou em julho a atualização do custo do gás em 7,87% devido à alta do dólar nos últimos meses. 

A companhia também solicitou a revisão tarifária, que incluía a atualização da margem de distribuição, mas teve o pedido negado pela Agesc. 

Os dois itens estão previstos no contrato de concessão, e precisam de reajuste para garantir os investimentos de ampliação da rede e o custeio da empresa.

Com informações do Jornal Notisul