Saúde

Câncer no quadril: entenda causa da morte da jornalista da Globo

A repórter Susana Naspolini, que faleceu na terça (25/10), já havia apresentado tumores em outras regiões do corpo

A repórter Susana Naspolini, que faleceu na terça-feira (25/10) em razão de um câncer na bacia, já havia apresentado tumores em outras regiões do corpo. Ao longo de seus quase 50 anos de vida, Susana já tinha vencido batalhas contra um linfoma, um tumor na tireoide e dois cânceres de mama.

A jornalista tinha apenas 18 anos quando se defrontou com um câncer pela primeira vez, conforme relata em seu perfil pessoal. A oncologista Janyara Teixeira, que trabalha nos hospitais da rede D´Ór em Brasília, explica que casos em que a doença é recorrente costumam estar ligados à herança genética. “Possivelmente, se trata de uma síndrome hereditária, quando algum tipo de alteração está presente na herança genética do paciente”, explica.

Tumor na bacia
O tumor na bacia que levou a paciente à morte foi descoberto em março de 2022, durante um acompanhamento médico de rotina que Susana fazia por conta de seu histórico de saúde. De acordo com postagem de Júlia, filha de Susana, feita no perfil da mãe na sexta (21/10), o tumor do quadril já estava em metástase e havia se espalhado para o fígado e para a medula óssea.

O câncer de quadril normalmente é uma metástase de um câncer localizado em outra parte do corpo. A metástase ocorre, quando células cancerígenas se desprendem de um tumor primário e viajam pelo corpo até encontrar um outro órgão para continuar se multiplicando.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e é uma das quatro principais causas de morte antes dos 70 anos em diversos países. Por ser um problema cada vez mais comum, o quanto antes for identificado, maiores serão as chances de recuperação.

Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença. A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: câncer no estômago, pulmão, pâncreas, etc.

A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo de câncer no pulmão.

Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido.

A presença de sangue nas fezes ou na urina pode ser sinal de câncer nos rins, bexiga ou intestino. Além disso, dor e dificuldades na hora de urinar também devem ser investigados.

Dores sem motivo aparente e que durem mais de quatro semanas, de forma frequente ou intermitente, podem ser um sinal da existência de câncer. Isso porque alguns tumores podem pressionar ossos, nervos e outros órgãos, causando incômodos.

Azia forte, recorrente, que apresente dor e que, aparentemente, não passa, pode indicar vários tipos de doenças, como câncer de garganta ou estômago. Além disso, a dificuldade e a dor ao engolir também devem ser investigadas, pois podem ser sinal de câncer de esôfago.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e é uma das quatro principais causas de morte antes dos 70 anos em diversos países. Por ser um problema cada vez mais comum, o quanto antes for identificado, maiores serão as chances de recuperação.

Metástase óssea
Quando há metástase óssea, o objetivo é reduzir ou retardar o desenvolvimento do câncer, e aliviar os sintomas no paciente. Não se fala mais em cura, tendo em vista que as células anômalas estão espalhadas pelo corpo .

Alguns pacientes, por acreditar que nada mais possa ser feito quando o câncer está me metástase, interrompem o tratamento. Porém, radioterapia, quimioterapia, cirurgia e outros tratamentos podem retardar o desenvolvimento da doença e ajudar a controlar os sintomas.

Suzana vinha se tratando em São Paulo com quimioterapia intravenosa e nunca deixou de apostar na vida. Em postagem recente, ela publicou: “Mais uma ou menos uma químio??!!! Como vocês preferem? O importante é estar aqui fazendo, né?! Obrigada pela torcida meus amigos!! juntos sempre!!!!! Mil bjosss!”.