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Casos de catapora em Orleans deixa vigilância epidemiológica em alerta

Altamente contagiosa, a varicela, popularmente conhecida como catapora, vem acometendo muitas crianças em Orleans. Conforme a coordenadora da vigilância epidemiológica do município, Alana Patrício Stols, são registrados cerca de três a cinco novos casos por semana. Com isso, o alerta é para as gestantes. Mulheres grávidas que não tiveram a doença na infância devem evitar o contato com crianças contaminadas, pois a doença poderá afetar diretamente o bebê.

“O bebê da gestante que nunca teve catapora e que tenha contato com criança contaminada, poderá ter algumas alterações neurológicas decorrente do vírus da catapora, por isso é importante evitar o contato”, ressalta a coordenadora.

Caso a gestante tiver o contato, é necessário que procure imediatamente a vigilância epidemiológica ou o seu ginecologista, para assim analisar a possibilidade de fazer uma vacina que poderá proteger o bebê.

Locais como Coloninha e Oratório registram um maior número de incidência. Conforme a coordenadora, para a lesão não ter uma proporção maior é necessário manter as crianças com as unhas curtas, limpas e evitar coçar as bolhas que causam coceira.

A profissionaal saúde também destaca que a vacina contra a doença na rede pública está sendo aplicada há pouco tempo e poucas crianças foram vacinadas, o que resulta em novos casos, pois a catapora evolui muito.

A transmissão do vírus da catapora ocorre por contato direto através da saliva ou secreções respiratórias da pessoa infectada ou por contato com o líquido do interior das vesículas. A recuperação completa ocorre de sete a dez dias depois do aparecimento dos sintomas.

Colaboração: Thaise Vieira/Jornalismo Guarujá