Saúde

Chocolate e boa forma: uma combinação possível

Diante de tantas opções, o diferencial passa a ser a quantidade de cacau que compõe o alimento

Foto: Marília Koenig / Pró-Vida / Divulgação / Notisul

Foto: Marília Koenig / Pró-Vida / Divulgação / Notisul

Em clima de Páscoa, ao falar de chocolate, moderação é palavra de ordem ao consumir esse alimento que, em doses adequadas, faz bem à saúde. É um antídoto à tristeza e um dos remédios mais eficazes contra a tensão pré-menstrual – TPM.

Pesquisas recentes afirmam que, além de tudo isso, ele também tem efeitos afrodisíacos e pode ajudar no combate nas doenças cardiovasculares. Mas, diante de tantas opções, o diferencial passa a ser a quantidade de cacau que compõe o alimento.

Os chocolates amargo e meio amargo são os que possuem a maior quantidade de cacau dentre todos os outros tipos. Alguns já contêm até 80% do ingrediente. A nutricionista Thaísa Herdt explica que os benefícios estão nos flavanóides, metabólitos secundários presentes em frutas, flores e vegetais. Mas, na hora de escolher o chocolate, o bom é apostar nos que possuem maior quantidade de cacau. “Ao escolher, tome cuidado com o (vilão) branco. Ele não possui cacau e, para compensar, tem altos teores de gordura e açúcar”, ressalta a nutricionista.

Contudo, segundo o site Notisul, o consumo não está 100% liberado. Exagerar na dose dessa delícia pode causar problemas que vão além das gorduras indesejáveis. “Obesidade, colesterol alto e até mesmo diabetes do tipo 2 podem se transformar nos protoganistas de um exame de sangue”, alerta. Porém, hoje em dia há opções como os chocolates amargo, meio amargo, sem açúcar e de alfarroba, os quais são saborosos e nutritivos.

Os dietéticos, de alfarroba, de soja, ou com 70% de cacau, os chocolates especiais também são opções mais saudáveis. “O que fará a diferença é a quantidade consumida. O ideal é 30 gramas no máximo por dia”, finaliza Thaísa.