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Comarca de Içara vai ganhar nova Vara até o final deste primeiro semestre

A boa-nova foi confirmada em primeira mão hoje pela administração do TJSC a uma comitiva do sul do Estado

Divulgação

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) quer implantar, até o final do primeiro semestre deste ano, a 3ª Vara da comarca de Içara, que atende o município sede e o Balneário Rincão, no Sul do Estado. A decisão leva em conta os dados apurados em recente levantamento jurimétrico – que mostra o montante de processos em tramitação em cada uma das 111 comarcas do Estado – pela Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ). Dentre as comarcas de entrância final, Içara é a que apresenta o maior volume de entrada de processos. Ao todo, são quase 30 mil processos em andamento nas duas unidades da comarca.

A boa-nova foi confirmada em primeira mão hoje pela administração do TJSC a uma comitiva do sul do Estado, formada por deputados estaduais, prefeitos e representantes do Ministério Público e seccional local da Ordem dos Advogados do Brasil, em reunião coordenada pelo 1º vice-presidente da Corte, desembargador Altamiro de Oliveira. O encontro contou, ainda, com a presença da corregedora-geral da Justiça, desembargadora Denise Volpato; do juiz auxiliar da Presidência, Rafael Sandi; e do juiz-corregedor Rafael Steffen da Luz Fontes. “Estamos atentos e preocupados, de modo que vamos trabalhar para resolver a situação de Içara e região”, frisou o desembargador Altamiro de Oliveira.

A Corregedoria-geral da Justiça foi enfática ao reconhecer a necessidade de criação de uma nova Vara em Içara. “A prestação jurisdicional nesta comarca está comprometida pelo volume e, por isso, merece, sem dúvida nenhuma, a criação de uma terceira unidade”, ressaltou a desembargadora Denise Volpato. “No processo administrativo de correição virtual já se detectou que a solução seria criação de uma terceira unidade. O nível de congestionamento de Içara é muito elevado”, pontuou o juiz-corregedor Rafael Fontes. A nova Vara deverá receber os processos criminais.

O juiz Rafael Sandi explicou que, após receber o parecer da CGJ sobre o tema (o que deve ocorrer já esta semana, a Presidência também se manifestará e, ato contínuo, encaminhará para a Comissão Permanente de Divisão e Organização Judiciárias. Logo após, a matéria será submetida ao Órgão Especial para deliberação final. “Creio que em 60 dias todo esse processo deverá ser concluído”, destacou Sandi.

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