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Combustíveis vão ficar mais caros a partir de julho

Incremento previsto no valor das bombas de combustíveis ocorrerá por conta da volta total dos impostos federais sobre as fontes de energia

Foto: Divulgação

Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a partir do próximo sábado (1º), o litro da gasolina poderá ficar R$ 0,34 mais caro. No caso do etanol, o aumento deve ser de R$ 0,11 por litro.

O incremento, previsto no valor das bombas, ocorrerá por conta da volta total dos impostos federais sobre as fontes de energia. Em março a reoneração ocorreu de maneira parcial. Agora, a parcela restante voltará a incidir.

Combustíveis

A desoneração foi implementada pela administração passada, de Jair Bolsonaro.

Segundo a Abicom, os encargos terão impacto total de aproximadamente R$ 0,68 no litro de gasolina. Serão R$ 0,07 de Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e R$ 0,61 de PIS/Cofins (Programa de Integração Social e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social).

Sobre o etanol, o crescimento de cobrança tributária diz respeito apenas ao Pis/Cofins.

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Impostos por combustíveis

A maior cobrança de impostos sobre os combustíveis acontece em meio à tentativa do governo federal de aumentar a arrecadação sem cortar gastos.

A regra fiscal proposta pela equipe econômica do governo federal, prevê aumento total de até R$ 150 bilhões nas receitas.

Por isso, especialistas contrários ao projeto de lei afirmam que o arcabouço fiscal resultará em aumento de impostos.

“Quando se fala em ‘aumento de arrecadação’, significa que você [o contribuinte] vai pagar mais imposto. Esse aumento necessário para ter o equilíbrio fiscal é muito grande. Ou seja, nós, brasileiros, vamos ter que pagar mais tributos ao Estado”, opina Rodrigo Saraiva, membro do conselho administrativo do Instituto Mises Brasil.

É fato que algumas medidas de criação ou aumento de impostos já estão sendo debatidas pelo ministro Fernando Haddad. E não só nos bastidores. Isso, além dos tributos sobre os combustíveis. Três delas são:

1. Taxação de apostas esportivas. Previsão de arrecadação: R$ 12 bilhões a R$ 15 bilhões por ano;

2. Taxação de lojas digitais, como a Shein. Previsão de arrecadação: R$ 7 bilhões a R$ 8 bilhões;

3. Veto à equiparação a custeio de subvenção a investimentos estaduais. Previsão de arrecadação: R$ 85 bilhões a R$ 90 bilhões.

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Com informações R7