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Consumidor encontra “corpo estranho” em extrato de tomate

Fragmento possui cerca de oito centímetros de comprimento e possui a aparência de um sapo

Foto: Higor Gregório Ricardo/Engeplus

Foto: Higor Gregório Ricardo/Engeplus

Um consumidor do bairro Maristela, de Criciúma, encontrou um corpo estranho dentro de uma embalagem de molho de tomate refogado tradicional nessa quinta-feira. Conforme realtou ao site Engeplus, o engenheiro Higor Gregório Ricardo, ao abrir a embalagem foi constatado um fragmento estranho de aproximadamente oito centímetros de comprimento. Ricardo entrou em contato com a empresa e oficializou uma reclamação. A empresa fabricante, do Estado de São Paulo, entrou em contato com o consumidor na manhã desta sexta-feira.

“Eles me falaram que pode ter sido um problema de transporte. Como o produto não possui conservante pode ter entrado ar em alguma parte da embalagem e criado aquele tipo de fungo”, explica Ricardo. Segundo o engenheiro, a explicação da empresa não foi convincente. “É algo bem grande, parece um sapo, é duro e escuro”, completa.

A empresa se responsabilizou em recolher o produto na residência do consumidor. O fragmento estranho será analisando em um laboratório. A empresa também se comprometeu em mandar uma cesta com produtos da marca para amenizar a má impressão, afirmou nesta manhã ao Portal Engeplus. Ricardo ainda acrescenta que sua mãe usou o produto na terça-feira e depois o guardou na geladeira. “Quando fui usá-lo ontem, percebi esse corpo estranho. Em pesquisas pela internet verifiquei várias reclamações deste mesmo lote do produto”, comenta. O consumidor vai consultar uma advogada e decidir quais medidas irá tomar.

De acordo com a fiscal da Vigilância Sanitária de Criciúma, Andreia Pereira, a orientação para população quando encontrar algum corpo estranho em produtos é entrar em contato com a Vigilância Sanitária. Dependendo do caso, os fiscais percebem se o problema do produto foi durante o processo fabril ou se a negligência foi do vendedor. “Realizamos uma análise visual e elaboramos uma declaração ao consumidor. Depois disto, caso ele tenha a nota fiscal ele pode entrar com processo judicial”, explica Andreia. A fiscal reforça a questão da nota fiscal, sem o comprovante não há como entrar com processo judicial, pois o consumidor tem que comprovar onde comprou o produto.

Se o fabricante não é da região, como no caso deste molho de tomate, a Vigilância Sanitária de Criciúma não tem como fazer uma fiscalização. Em casos mais simples, o primeiro passo é firmar um acordo com o vendedor do estabelecimento, isso se a negligência for causada pelo vendedor.