Fator está relacionado à conscientização das pessoas e à economia gerada pelo equipamento
Foto: Jornal Notisul
Com o crescimento constante da população, o aumento no número de veículos circulando nas ruas causa ainda mais emissão de gases poluentes. Uma alternativa para fugir do trânsito caótico e ainda ajudar o meio ambiente é utilizar transportes alternativos, como as bicicletas elétricas e as scooters.
Maria Aparecida Concer, pensionista, escolheu a scooter como meio de transporte há mais de dois anos. Ela confessa que a escolha deveria ter ocorrido mais cedo. “É muito melhor poder me deslocar para os lugares com o veículo. Não sei dirigir e precisava sempre utilizar o transporte público. Assim, vou sozinha para onde quero e ainda contribuo com a natureza”, salienta.
Os veículos são ideais para trajetos curtos, como ir e voltar do trabalho, por exemplo. Tanto as bicicletas, quanto as scooters são silenciosas, práticas, econômicas e o melhor: não emitem nenhum gás poluente à atmosfera. Ainda garantem o transporte rápido e cômodo para qualquer lugar.
Conforme reportagem do jornal Notisul, a conscientização da população é um dos fatores para o crescimento das vendas nos municípios. Proprietário da empresa Turatti Bikes, na Cidade Azul, Ranieri Turatti afirma que mais de 700 peças já foram comercializadas. A procura cresce a cada dia. “A maior parte das pessoas que procura o meio de transporte é de aposentados e de profissionais que precisam se deslocar em trajetos curtos, assim como aqueles que precisam levar os filhos à escola. Por enquanto, a procura dos jovens ainda é baixa, cerca de 20%”, calcula Ranieri.
Economia é garantida
Estima-se que a quantidade de bicicletas elétricas comercializadas no mundo chegará a 38 milhões de unidades até 2020. Além da preocupação com o aquecimento global, o alto preço dos combustíveis motiva a compra dos equipamentos.
O modelo é totalmente ecológico. A carga de uma bicicleta elétrica permite que o condutor percorra de 30 a 40 quilômetros. Já as scooters têm autonomia de até 70 quilômetros. Para manter a carga é simples: basta carregar o equipamento na tomada. “O condutor pode acompanhar a quantidade de bateria por meio do visor no painel do veículo, quando assinala a necessidade de carregamento, o ideal é carregar de oito a nove horas na tomada. E isto no bolso das pessoas, não passa de R$ 0,20 no valor total da conta de luz”, explica Ranieri.
Outra vantagem dos veículos são os benefícios de tempo e saúde proporcionados. A maioria das bicicletas ainda tem pedal, para incentivar à prática do exercício. O valor varia em R$ 3,5 mil para as bicicletas e até R$ 5,5 mil para as scooters. “Vale ressaltar, porém, que estes veículos servem somente para transitar dentro das cidades. O tráfego em rodovias é proibido”, alerta Ranieri.
