Economia

Crescimento nas vendas do comércio no Dia dos Pais ficou em 1,2%

Pesquisa Mapa/FCDL que mediu os resultados das vendas do comércio catarinense no Dia dos Pais apontou aumento de 1,2% com relação ao mesmo período do ano passado. O índice confirma o fraco desempenho já apontado pelas estatísticas do Sistema de Proteção ao Crédito (SPC), divulgadas logo após a data, que registraram aumento de apenas 1,68%, mas levavam em conta apenas as compras no crediário.

A notícia boa foi o tíquete médio, projetado em R$ 201,00, mas que chegou a R$ 255,10. Ainda assim, ficou abaixo dos R$ 310,60 do Dia das Mães.

Entre os 160 lojistas ouvidos, 79% declararam que a maior parte das compras foi feita a prazo. O cartão de crédito foi a forma preferencial de 55,5%, e o crediário/carnê foi usado por 39%. Entre os 20% de clientes que pagaram à vista, 41% usaram dinheiro, 31% cartão de débito e 28%, cartão de crédito em uma parcela.

Queda no otimismo

A pesquisa também consultou os empresários a respeito dos resultados de janeiro a junho e a projeção para o ano – sempre em relação a 2012. Dos entrevistados, 38% declararam que o movimento cresceu no primeiro trimestre, contra 34% que disseram ter registrado queda nas vendas e 21% que não sentiram diferença.

Com relação ao ano todo, 58% creem que as vendas vão superar o total de 2012. O resultado aponta uma queda com relação às opiniões colhidas na pesquisa do Dia das Mães, quando 70% previam aumento nas vendas. Percebe-se uma migração quase total destes 12 pontos percentuais para o item “resultados iguais”, que em maio estava em 12% e agora subiu para 23%. O índice de lojistas que esperam queda nas vendas caiu de 16,6% para 15%.

Medidas governamentais

Para 60% dos lojistas entrevistados, as medidas econômicas do governo federal causaram retração nas vendas, enquanto 16% acham que houve estímulo e 14,4% não sentiram diferença. Com relação a medidas tomadas pelo governo estadual, para 38% a percepção é de que elas causaram queda no volume de vendas, contra 18% que julgaram que houve estímulo. Na opinião de 31%, não houve diferença.

Colaboração: Marcelo de Oliveira Santos/Palavracom