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Crianças lotam Praça Nereu Ramos na Feira do Livro

Obras de literatura infantil estão entre as mais procuradas nos estandes montados no local

Foto: Lucas Sabino

Foto: Lucas Sabino

Carregando o filho pela mão, Luciane Wagner sabia exatamente o trajeto que faria na manhã desta quarta-feira (2). A Praça Nereu Ramos, coração de Criciúma que bomba literatura pelas próximas semanas, foi o local escolhido pela mãe, que acostumada a ler desde criança, quer passar o hábito para o pequeno Gustavo Wagner dos Santos, de apenas 7 anos.

“A leitura ajuda no crescimento das crianças, desde o conhecimento, a criatividade, o gosto pela escola. Desde pequenos temos educá-los desta forma para que eles possam apreciar bons livros”, destacou Luciane. Ela ainda afirma que guarda seus livros de infância, de histórias como a Chapeuzinho Vermelho e a Branca de Neve, que hoje pertencem ao filho. “Tenho boas lembranças destas histórias e quero transmitir o mesmo ao Gustavo”, acrescentou.

A programação da Feira está repleta de atividades para atrair o público aos estandes. A literatura vai interagir com a música, o teatro, a contação de histórias, a fotografia e o cinema. O cronograma inclui apresentações musicais, palestras e oficinas para promover as manifestações culturais de artistas locais intercalando com atrações de fora.

Maria Eduarda Carvalho, de 9 anos, não piscava os olhos enquanto eram contadas as histórias no palco principal. Leitora convicta, a pequena sabe na ponta da língua a resposta quando a pergunta é seu livro preferido. “O sapo, a bruxa e a corrente do bem”, afirmou a garota. Não contente com a informação passada ela ainda complementa. “Da escritora Carmen Neves”.

Casos como o de Maria Eduarda lotam prometem lotar os estandes todos os dias. De acordo com Vilson Antonio de Abreu, que pela sétima vez expõe na Feira do Livro de Criciúma, a grande aposta é sempre a literatura infantil. “O que mais vemos são pais a procura de livros para seus filhos e as crianças folheando as obras que quanto mais coloridas, interativas ou ainda com sons, melhor”, avaliou Abreu. Segundo ele, isto é de grande importância porque os livros estão cada vez mais lúdicos, que educam as crianças em forma de brincadeira.

O presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Sérgio Zappelini, acredita que o incentivo à leitura é uma das maiores formas de lutar pela educação. “Queremos a educação, mas precisamos trabalhar para isso. Somente dessa forma chegaremos aos nossos resultados”, ressaltou.

Colaboração: Matheus Reis/Decom PMC