Economia

CUT sai às ruas em prol dos direitos trabalhistas

Foto: Daniel Búrigo / Clicatribuna

Foto: Daniel Búrigo / Clicatribuna

A  Central Única dos Trabalhadores – CUT realiza hoje, em diversas capitais do país, o Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora, da Petrobrás, da Democracia e da Reforma Política.

Vinte e seis estados confirmaram os locais de mobilização em suas capitais. Em Santa Catarina, o movimento acontece em Florianópolis, às 16h. Um grupo de 50 pessoas de Criciúma estará na Capital para participar do ato.

"Estamos cobrando do Governo Federal o fim das Medidas Provisórias – MPs 664 e 665, que alteram direitos da classe trabalhadora, é uma das questões centrais", coloca o presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, Edgar Generoso.

Os movimentos do Brasil estão em alerta desde que foram editadas as medidas pelo Governo Federal, em 30 de dezembro de 2014. Entre outros assuntos, as medidas apresentam novas regras para pensões por morte e acesso a benefícios previdenciários como o seguro-desemprego, o auxílio-doença e o abono salarial. "Também defendemos a não privatização da Petrobrás", reforça Generoso. A companhia representa 13% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Conforme a secretária de mulheres da CUT-SC, Josiléia Vargas Vieira, a entidade defende uma reforma política no país. "Precisamos aperfeiçoar a nossa democracia e valorizar a participação do povo tirando a influência do poder econômico sobre o nosso processo eleitoral", coloca. 

Entidade é contra o movimento do próximo domingo  
 
De acordo com sindicalistas, a CUT é contra o movimento programado para o próximo domingo, 15, em todo o país. Entre as reivindicações, está o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Nós não somos a favor do impeachment, a impugnação do mandato não resolve, não aponta saída para a atual situação do Brasil. O que pedimos é que a classe trabalhadora não pague a conta da crise vivida atualmente no país. O Governo tem que tirar de quem tem para dar, e não dos trabalhadores", conclui.

Com informações do site Clicatribuna