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Da década de 70, batas masculinas voltam para conquistar os homens

Mais modernas e com cores básicas, a peça tem caído no gosto popular.

Foto: Jadson da Luz

Foto: Jadson da Luz

Elas são leves, soltas e fizeram história na década de 70 – período em que o petróleo entrou em crise e que o movimento hippie fez sucesso no Brasil. No clima de paz e amor dos anos 70, a moda evidenciava as estampas de flores, tecidos simples e roupas despojadas. Depois de 44 anos, as batas, típicas daquela época, voltam à vida com um design praieiro e, ao mesmo tempo, clássico. O colorido nas estampas já não é mais tão presente, agora é o básico quem predomina. “Muitos homens que vão em um casamento na praia ou com um clima mais descontraído vem procurar por esta opção”, diz o proprietário da Tevah Criciúma, Dorvanil Vieira.

Com mangas curtas e compridas o design mais incrementado nas batas masculinas é o indiano. “A tradicional é feita de algodão e com cortes simples. Outras disponíveis no mercado são produzidas com linho e cambraia – tecidos refrescantes e apropriados para serem usados na Primavera e no Verão”, conta. Além das cores padrões, como o branco, os modelos ganham temáticas ousadas. “A transparência nesse tipo de roupa é bem comum, mas não é aconselhável para todos os homens. Não recomendamos para quem está um pouquinho acima do peso”, explica Dorvanil.

Para o dia a dia as batas podem ser aproveitadas em diversas ocasiões. “Elas podem ser usadas num passeio e até no trabalho. É preciso ter noção apenas na hora de combinar com cada situação. É tranquilo usar com uma calça jeans ou bermuda. Nos pés um sapatênis fica legal, mas não harmônico, por isso é comum vestir a peça acompanhada de um chinelo de couro”, recomenda.  

Famosos são conquistados pela leveza

Cauã Raymond, Henri Castelli e Caio Castro são alguns galãs da televisão que usam batas. “A todo o momento somos influenciados pela moda e pelo o que passa na televisão. É normal querermos vestir o que um ator que admiramos usa, e as batas estando na mídia só provam o quanto os homens estão atuais na hora de compor um look. O homem moderno é o que ousa com bom senso”, define Dorvanil. 

Colaboração: Jadson da Luz/Ápice Comunicação