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Diagnóstico aponta mais de 60 mil faltosos em consultas agendadas

Ao mesmo tempo em que moradores reclamam da fila de espera por atendimento na secretaria do sistema de Saúde, um diagnóstico produzido nas unidades de saúde do Município aponta que de um total de 253.356 mil agendamentos confirmados, 61.657 mil pessoas não compareceram nas consultas nos últimos dois anos.

Uma forma de evitar este problema também foi à informatização da saúde por meio do sistema Fly Saúde, que permite o envio de mensagens aos moradores para que os mesmos não se esqueçam da data da consulta. Além deste serviço que contabilizou mais de 25 mil torpedos enviados desde 2011, profissionais fazem também contato por telefone para informar os pacientes sobre a data e o horário de consultas e exames. “Pelas contas tivemos 30% das consultas que não foram comparecidas. Com isso, outras pessoas deixaram de ser beneficiadas com o serviço oferecido pelo SUS”, falou a secretária do Sistema de Saúde Geovânia de Sá.

Geovânia destaca que há o empenho da secretaria de Saúde para que seja realizado o bom funcionamento dos atendimentos disponibilizados para a população. “Temos uma quantidade significativa de especialistas do Sistema Único de Saúde (SUS) para evitar a espera prolongada e principalmente para os pacientes de risco emergente. Uma das prioridades que temos em relação às pessoas é acabar com as filas, ou seja, diminuir o tempo de espera”, comentou.

De acordo com o coordenador da Central de Agendamento, Cláudio Rosso Netto, é fundamental que o cidadão cumpra o agendamento, pois há outras pessoas que aguardam sua vez. Ele relata que em muitos casos os usuários não se preocupam com a consulta e não se sensibilizam com as pessoas que necessitam com urgência do exame ou da consulta. “Nosso maior problema é que as pessoas assim que recebem o contato das unidades de saúde, não dão retorno avisando que não poderão comparecer. Se o fizessem com certeza encaixaríamos outra no lugar”, disse o coordenador.

Para que o trabalho seja realizado da melhor maneira existe uma logística de transporte para que os comprovantes de agendamento sejam encaminhados para as unidades de saúde com no mínimo uma semana de antecedência, facilitando o contato direto com os pacientes.

O coordenador explica que as pessoas que precisam de consultas e exames que não são padronizados do município são encaminhadas ao Tratamento Fora do Domicílio (TFD). “Para as situações que não temos referência em Criciúma, o pedido é encaminhado ao TFD Regional do Estado para que o paciente seja atendido na referência de Florianópolis, desta forma contemplamos todos os tipos de situações relacionadas a saúde”, esclareceu Netto.

Milena dos Santos/Decom Prefeitura de Criciúma