No Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro), nutricionista explica que a falta ou excesso de determinados nutrientes podem ocasionar quadros graves de saúde
Ter uma vida saudável é o sonho de todas as pessoas. Poder realizar qualquer tipo de atividade, não ter problemas de saúde, respirar sem faltar o ar, comer sem alterar a pressão. Para isso, no entanto, é de fundamental importância cuidar da alimentação, tendo uma dieta balanceada e consumindo os nutrientes básicos para uma vida ideal. Carboidratos, proteínas, lipídios e vitaminas, por exemplo, devem fazer parte do cardápio diário. A falta ou excesso deles pode acarretar em doenças e graves quadros de saúde. É isso o que diz o nutricionista da rede de Supermercados Manentti, Eduardo Meller Manenti.
De acordo com o profissional, muitas doenças, independente da idade, são ocasionadas justamente por conta de uma alimentação mal regrada. “Diabetes, hipertensão, problemas renais e de pressão, e a própria obesidade derivam desta situação. E o pior de tudo isso é que são doenças correlatas. A pessoa que tem pressão alta, por exemplo, tem mais dificuldades em fazer exercícios físicos. Como vai se tornar mais sedentária, acaba engordando, e assim outros problemas são acarretados”, conta.
Os cuidados devem ser iniciados ainda na infância. “Os pais devem se atentar assim que a criança começar a comer algo que não seja o leite materno. No próprio lanche da escolinha devem conter alimentos saudáveis e ricos em nutrientes, para que eles se acostumem e tenham garantidos todos os benefícios que uma alimentação saudável pode oferecer”, expõe Manenti.
Legumes e verduras sem agrotóxico caem no gosto popular
Donizete de Oliveira Schneider é aposentado há três anos, e quando a mulher não pode fazer as compras, é ele quem as faz. Na seção do hortifrutti, uma coisa é certa: as verduras só vão pra cestinha se forem sem agrotóxico. “A gente se acostuma e vai vendo que é melhor. Até o sabor é diferente. Não custa fazer isso pela saúde, né? Muito melhor ingerir um alimento puro do que um que esteja cheio de produto químico”, avalia.
A preferência pelos vegetais, conforme Eduardo Manenti, não é exclusiva do aposentado. Muitas pessoas estão se dando conta da importância. “De dois anos para cá, a venda de hidropônicos e sem agrotóxicos aumentou vertiginosamente. A conscientização com relação aos vegetais cresceu, mas chega a ser paradoxal, porque muitas pessoas só comem a alface sem agrotóxico, por exemplo, e passam o dia se alimentando de embutidos e processados”, explica o nutricionista.
Outros produtos diets, lights e integrais, comenta, também têm menor procura no supermercado. Contudo, a variedade está muito maior. “Hoje podemos encontrar nas prateleiras leite condensado, chocolate, cappuccino, paçocas, frutas em caldas, todos com um teor de açúcar muito reduzido. Dá para manter uma vida normal, com alimentos que todos gostam, mas com uma dieta balanceada e bastante regrada”, pontua o nutricionista.
