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Dificuldades de pessoas portadoras de deficiências ganha destaque na Câmara de Lauro Müller

Todos os dias o portador de deficiência física tem que superar inúmeros obstáculos para conseguir se locomover em Lauro Müller. As barreiras para essas pessoas vão desde calçadas em péssimas condições, falta de guias rebaixadas, inadequação de lojas e restaurantes, transporte deficiente, diversas barreiras em prédios comerciais e públicos, e se não bastasse, enfrentam ainda o preconceito.

A Constituição Brasileira assegura o direito de todo cidadão de “ir e vir” livremente. Porém, na prática essa condição não é tão simples para pessoas com mobilidade reduzida, como portadores de deficiência, idosos, obesos e gestantes.

No Brasil, estimasse que em torno de 14% da população possua alguma deficiência de locomoção. Para propiciar mais qualidade de vida a esse contingente de cidadãos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em parceria com o Comitê Brasileiro de Acessibilidade, estabeleceu a resolução NBR 9050, com parâmetros técnicos a serem respeitados na construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Porém a fiscalização por parte do Poder Público ainda deixa a desejar.

Pensando em contribuir para que o problema seja encarado, de frente, pelo Poder Público lauromüllense, a vereadora Soraya Curcio Librelato, teve aprovado requerimento na Câmara pedindo informações ao Conselho da Cidade, se existe alguma ação do conselho para adequar espaços públicos e privados do município para a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, a fim de que essas pessoas possam acessar estes locais com segurança e sem precisar da ajuda de terceiros.

Para a vereadora este tema, da acessibilidade, é uma das questões centrais para a qualidade de vida e o pleno exercício da cidadania pelas pessoas portadoras de deficiências. “Vem sendo comum depararmo-nos com situações de constrangimento, envolvendo pessoas com deficiência de locomoção, que enfrentam extremas dificuldades para ter acesso a locais públicos e até privados. Basta olhar com um pouco mais de atenção pelas ruas para identificar problemas”, enfatiza.