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Dois pontos impróprios para banho na região

Os relatórios semanais da alta temporada começam a ser emitidos pela Fatma na próxima semana

Falta pouco mais de um mês para o início do verão e a partir de agora a tendência é as cidades litorâneas ficarem cada vez mais movimentadas, especialmente aos fins de semana. Entre os principais destinos do Brasil, tanto de turistas de outros estados e do exterior, quanto de veranistas locais, está Santa Catarina.

Para garantir a saúde dos banhistas, a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) realiza, desde 1976, um trabalho sistêmico de análise da água em diversos pontos do estado. Na região, o relatório de balneabilidade é feito em três lagoas e 17 praias de quatro municípios – Garopaba, Imbituba, Jaguaruna e Laguna.

Na baixa temporada, os estudos são mensais, e na alta passam a ser semanais. Por aqui, a fase de maior frequência do verão 2012/2013 inicia na próxima sexta-feira. De qualquer forma, o resultado mais atual aponta dois pontos impróprios para banho na região: na Lagoa de Ibiraquera, em Imbituba, e na Prainha do Farol de Santa Marta, em Laguna. Em todo o litoral catarinense, 35 locais estão nesta situação.

A Prainha, por sinal, tem um histórico negativo de balneabilidade. No decorrer deste ano, em apenas duas oportunidades apresentou as condições indicadas para banho, em maio e julho. Já em 2011, a situação foi contrária, com a água do mar imprópria por duas vezes, em setembro e dezembro, e de própria no restante do ano.

Na Lagoa de Ibiraquera, a realidade é um pouco mais positiva. Este ano, esta é a terceira vez em que o resultado aponta água imprópria, incluindo duas amostragens feitas no último verão, em março. No ano passado, todos os relatórios indicaram boas condições.

O estudo

A pesquisa de balneabilidade analisa as águas de cada balneário e determina se estão contaminadas ou não por esgotos domésticos. Os técnicos da Fatma fazem as coletas da água a até um metro de profundidade, na quantidade de 250 mililitros em cada ponto. O material coletado é submetido a exames bacteriológicos durante 24 horas.

Os relatórios de balneabilidade são feitos conforme prevê a resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama):

• Próprio: Quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores, no mesmo local houver no máximo 800 Escherichia coli por 100 mililitros.

• Impróprio: Quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores, no mesmo local, for superior a 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.

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