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Dores que machucam o corpo e alma

Aguinaldo Vieira Candido (Foto: Arquivo pessoal)

Aguinaldo Vieira Candido (Foto: Arquivo pessoal)

Quando tinha quatro anos Aguinaldo Vieira Candido caiu de uma escada. Com a queda ele deslocou o quadril. Na época o pai dele preferiu não fazer cirurgia para corrigir o problema, pois tinha receio que algo errado viesse a acontecer. “Cresci tendo uma vida normal, mas quando cheguei aos 20 anos comece a ter problemas e dores no quadril. Suportei com remédios algum tempo”, relata Aguinaldo em entrevista para o site Clicatribuna.

Aos 25 anos, Aguinaldo percebeu que precisava procurar por atendimento médico. “Um médico me disse que era muito cedo para fazer a cirurgia”, relembra ele que trabalhava como agente de viagens.

Dez anos depois, já com 35 anos, Candido conta que não suportava mais as dores, e os remédios já não surtiam efeito. Foi então que procurou um médico em agosto de 2005. A primeira cirurgia foi marcada para novembro do mesmo ano. “Eu estava feliz porque finalmente sairia daquele sofrimento, mas, infelizmente, durante o procedimento, o médico fraturou meu fêmur”, conta.

Tentativas frustradas

Em dezembro de 2006, foi realizado novo procedimento para tentar corrigir a fratura, mas sem sucesso. A terceira cirurgia ocorreu em 2008, nesta houve transplante de 12 centímetros de fêmur e enxerto ósseo. “Infelizmente a fratura não consolidou, e seis meses depois (junho de 2009) tive que ser internado para cirurgia de revisão, ou seja, a quarta operação”, detalha.

Depois disso, Aguinaldo precisou usar cadeira de rodas durante seis meses, para certificar-se de que não haveria mais problemas. “Mas em dezembro de 2009 aconteceu outra vez. Depois da liberação do médico para apoiar o pé no chão, a prótese soltou”, descreve. Ele passou, então, pela quinta cirurgia em fevereiro de 2010 (ano em que se aposentou por invalidez) e, mais uma vez, seis meses depois, a prótese soltou.

Quase sem esperança de que o problema fosse resolvido, Aguinaldo decidiu procurar um médico especialista apenas no início deste ano. “Em janeiro estivemos em São Paulo para uma consulta com um especialista de lá. Fui muito bem atendido, mas os valores cobrados pelos hospitais estavam fora das nossas realidades. Voltamos para Criciúma, e comecei a pesquisar na internet outra opção e, graças a Deus, encontrei um Florianópolis”, diz.

O médico indicou que seria preciso fazer uma nova revisão, mas com outro tipo de prótese, mais longa, e dará mais sustentação para o apoio do médico. Mas para isso seria preciso ser feito outro transplante de fêmur. “Esse médico é bem conceituado, e os valores cobrados são 50% mais baratos que em São Paulo”, motiva-se.

Jantar será feito para arcar com parte dos gastos

Apesar de os valores serem menores que em São Paulo, ainda assim seriam inviáveis à Aguinaldo e sua família. Por conta disso, eles decidiram fazer campanha para arrecadar fundos para esta que será a sexta cirurgia, que custará R$ 50 mil.

Para ajudar nos gastos acontece neste sábado, 26, uma Paella Beneficente, em prol de Aguinaldo. “Esse jantar vai me ajudar a chegar a 50% do valor total da cirurgia”, fala com alegria, pois já possui 40% do valor. A Paella será feita na Associação da Esucri, no Bairro Sangão, em Criciúma. Os ingressos custam R$ 20 para adultos e R$ 10 para crianças entre oito e doze anos.

Saiba Mais

Um dos grandes parceiros Aguinaldo é o Projeto Coração Solidário, que visa proporcionar melhoria na qualidade de vida de pessoas, familiares, comunidade e instituições. Se você quiser conhecer um pouco mais sobre o Projeto pode acessar a página no Facebook “Projeto Coração Solidário”. E aos interessados em saber mais acerca da história de Aguinaldo, podem acessar o www.umacausanobre.wordpress.com. Lá encontrarão postagens sobre o dia a dia dele, bem como informações de como ajudá-lo.