Segurança

Duas salas são incendiadas em escola no Metropol, em Criciúma

Foto: Mariana Noronha/Clicatribuna

Foto: Mariana Noronha/Clicatribuna

Professores, pais e alunos da Escola Estadual de Educação Básica Silva Alvarenga, no Bairro Metropol, em Criciúma, tiveram uma surpresa nada agradável esta manhã. Duas salas da instituição foram queimadas durante a madrugada e lâmpadas foram quebradas novamente. “Em uma quebraram a janela para entrar e na outra arrombaram a porta. O fogo começou pela cortina”, relatou a diretora Scheide Romancini em entrevista para o site Clicatribuna.

Segundo ela esta é a oitava vez que atos de vandalismo no são registrados no local, e ainda não há suspeitos de quem cometeu a ação. “Ontem pela manhã chegamos e algumas lâmpadas, vidros e fechaduras estavam quebrados. Como isso já está sendo rotina, acabamos não levando a sério, apenas trocamos. Então chegamos hoje e estava assim”, lamenta.

Professores e funcionários da instituição estão com medo de continuar a trabalhar. No local, não há câmeras de segurança e o vigilante atua somente durante o dia. Hoje pela manhã o Instituto Geral de Perícias (IGP) foi acionado, assim como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinte-SC). O cooredenador do Sinte-SC, Luiz Carlos Vieira, aponta que a situação é em nível estadual, e quando não se trata de uma questão estrutural, é os problemas chegam a partir da depredação. “A comunidade precisa saber que este é um patrimônio dela. Que a escola é um espaço público e depredando, está acabando com uma propriedade que também a pertence”, comenta.

Corpo de Bombeiros não foi acionado

Procurado pela reportagem, o Corpo de Bombeiros de Criciúma, disse que não atendeu a ocorrência. Os funcionários da escola também não sabiam do ocorrido, e só ficaram a par da situação esta manhã, quando chegaram para o trabalho. “Não fomos acionados enquanto ainda estava em chamas, só soubemos quando chegamos”, salienta a diretora.

Reunião esta tarde

Com o ocorrido, os alunos foram dispensados hoje e amanhã, “porque a escola ficou sem água”, justifica Scheide. Ainda de acordo com ela, uma reunião foi marcada para hoje, às 13h, na Gerência de Educação. “Se nenhuma medida for tomada para solucionar a situação, vamos permanecer fechados por tempo indeterminado”, adianta.