Segurança

Entrada de celulares é coibida no Presídio Santa Augusta

Há cerca de dois meses, a administração do Presídio Santa Augusta, em Criciúma, não registra a entrada de celulares nas galerias.

Um fato quase incomum, se compararmos com outras unidades prisionais. Isso se dá, segundo o gerente, Felipe Alves Goulart, ao trabalho diário de revistas estruturais e pessoais.

Os procedimentos, realizados por agentes prisionais, e que vem trazendo resultados positivos, foram adotados pela administração com o objetivo da prevenção à entrada de materiais proibidos.

“Realizamos diariamente revistas nas galerias e nos presos. Este trabalho inibe a entrada de objetos proibidos no presídio. Além do pente-fino, continuamos com a revista pessoal aos visitantes de reclusos. Desde dezembro não registramos a entrada de celulares”, explica o gerente do Santa Augusta, que também aponta a nova estrutura como fator contundente ao processo.

Pente-fino na galeria E

No início da manhã desta quinta-feira (26), agentes do Presídio Santa Augusta realizaram um pente-fino na galeria “E” da unidade, que possui 110 reclusos. Foram apreendidos objetos modificamos, como escovas de dente e colheres de plástico.

Para o procedimento, foram chamados agentes de folga. “Iniciamos a revista por volta das 6h30min. Todo o procedimento transcorreu dentro da normalidade, sem incidentes”, descreve Goulart.

Estado de Alerta continua (se precisar)

O presídio Santa Augusta continua funcionando em Estado de Alerta (3º nível), como todas as unidades de Santa Catarina. Com a medida, agentes prisionais de folga são convocados a trabalhar para aumentar o efetivo diário. “Antes mesmo de recebermos a orientação, já vínhamos trabalhando com um efetivo de folga. Seguimos também mais atentos ao comportamento dos presos. Até o momento nada de anormal foi registrado”, conta o gerente.

Dentro do protocolo, de alerta é redobrar a atenção na segurança; profissionais ficam de sobreaviso e gestores à disposição 24 horas. A medida foi tomada desde o começo de janeiro, com os últimos episódios de motins registrados em penitenciárias de outros Estados, como Minas Gerais, Manaus, Roraima e a que está acontecendo na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal (RN).

Com informações do Portal DN Sul

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