Saúde

Escola de Criciúma tem 15 casos de impetigo

Onze crianças foram afastadas das atividades no início de abril. Na sexta-feira, mais 4 funcionários apresentaram os sintomas na pele e estão licenciados.

Foto: Edineia Echamedi

Foto: Edineia Echamedi

A doença de pele que tem preocupado os profissionais da Saúde em Santa Catarina, o impetigo, também atingiu um colégio em Criciúma, no bairro São Marcos. Conforme a diretora da escola Carlos Gorini, Sirene Fatima Frasson, desde o início do mês são aproximadamente 15 casos, entre crianças e funcionários. Na última sexta-feira (22), quatro colaboradores foram afastados das atividades por apresentarem sintomas da doença.

Segundo a diretora, a orientação da Vigilância Epidemiológica foi higienizar a escola, avisar os familiares das crianças e manter as aulas normalmente.

“Os primeiros casos foram no final de março, por isso no dia 1º de abril nós fizemos um mutirão de limpeza, como nos foi orientado. Estamos muito mais atenciosos com a limpeza e higienização de todos”, observou Sirene.

Desde o início de abril, algumas crianças apresentaram erupções na pele que chamaram a atenção dos professores. O impetigo é uma patologia que acomete a pele por meio de uma bactéria, causando pústulas que na sequência criam uma espécie de crosta amarelada.

Conforme a dermatologista Renata Dario Simon, a indicação para tratar o paciente com os sintomas é não manter contato com outras pessoas e o acompanhamento médico.

Sem medicamento

A professora da escola Edineia Echamedi foi diagnosticado com o problema na última semana. O encaminhamento da Unidade de Saúde foi afastar-se das atividades, higienização e antibiótico, o problema é que o medicamento está em falta.

“Fui com a receita buscar e está faltando. Neste momento estou só passando a pomadinha e já passei para o meu filho que está com os sintomas. Na minha avaliação, a escola deveria fechar até a bactéria ser totalmente eliminada”, afirmou.

O secretário de Saúde, Vitor Benincá, afirma que não há falta de medicação. “Talvez o médico optou por aquele que já tinha dado em excesso, mas poderia escolher outro antibiótico até que repuséssemos na unidade”, justificou.

Sobre o fechamento ou não da escola, Benincá explica que afastar os doentes logo de início já evita o contágio, mas não descarta a interdição caso haja um aumento nos casos. “Se continuar aumentando, interromperemos para passar o período de incubação da doença e depois retornam somente os sem lesões de pele”.

Com informações do Portal Satc