Segurança

Ex-namorado, suspeito de mandar matar Jéssica, vai a júri popular por outro homicídio em SC; entenda

O julgamento acontecerá no dia 12 de abril na Câmara de Vereadores de São Ludgero

Jéssica Elias da Rosa foi brutalmente assassinada – Foto: Arquivo pessoal/Reprodução/ND

O ex-namorado e suspeito de mandar matar a jovem Jéssica Elias da Rosa, de 23 anos, vai a júri popular em Santa Catarina por outro crime. Segundo o Poder Judiciário, o julgamento acontecerá no dia 12 de abril na Câmara de Vereadores de São Ludgero. As informações são do Portal ND+.

Ele será julgado por homicídio e furto qualificado, além de corrupção de menor. Conforme a Justiça catarinense, o homicídio aconteceu, no dia 29 de novembro, no bairro Nossa Senhora das Graças, em Braço do Norte. A vítima era um homem de 36 anos.

O processo tramita em segredo de justiça, por isso não foram divulgadas mais informações sobre o caso.

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Assassinato brutal de Jéssica

O ex também é investigado como mandante do assassinato brutal de Jéssica em janeiro deste ano. A jovem foi torturada por dias pela ex-sogra e a atual namorada dele em Braço do Norte, e morta com uma mata-leão.

O corpo de Jéssica só foi encontrado dois meses após o seu desaparecimento em uma área de mata isolada. Ele estava coberto com 50 quilos de cal para acelerar a decomposição, segundo a Polícia Civil.

Três pessoas já foram presas temporariamente pelo assassinato, entre eles, a ex-sogra, a atual do ex e o companheiro da sogra. O trio responde por sequestro e cárcere privado, associação criminosa, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Uma quarta pessoa também é investigada por ter ajudado a esconder o corpo da jovem. Além disso, a polícia estuda a hipótese de que o ex de Jéssica tenha sido o mandante do crime.

“[O companheiro da ex-sogra] disse que a atual namorada não fazia nada sem o consentimento dele. Ela era submissa a ele”, relatou a delegada Jucinês Ferreira.

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O investigado, inclusive, já havia sido preso após queimar a casa de Jéssica e, desde então, a sogra nutria um ódio pela jovem, conforme apurado pela polícia.

Por Richard Vieira/ND+