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Farol de Santa Marta terá estação de tratamento de esgoto

Projeto começou a ser definido ontem pelas autoridades lagunenses

Foi realizada ontem (25), no gabinete do prefeito Everaldo dos Santos, uma reunião para definir o projeto da estação de tratamento de esgoto no Farol de Santa Marta. Estavam presentes o superintendente da Fundação Nacional de Saúde-Funasa, Adenor Piovesan, gerente de expensão da Casan, Adelor Vieira, vice-prefeita, Ivete Cadorin, secretários municipais e representantes da comunidade.

O município tem disponível, através da Funasa, recursos para implantação de uma estação de tratamento na localidade. Para isso, deve ser enviado até o dia 5 de abril, através do sistema da fundação, um projeto básico e o protocolo de licenciamento ambiental.

A Secretaria de Planejamento Urbano assumiu o compromisso de realizar este projeto em tempo hábil e junto com a Fundação Lagunense do Meio Ambiente – Flama, dar entrada na licença ambiental na Fundação do Meio Ambiente – Fatma.

O prefeito Everaldo salientou a necessidade desse projeto ser feito com agilidade: “Precisamos resolver esta urgência, pois a população espera por isso há mais de 50 anos. É uma questão social e de saúde pública”.

A Casan irá disponibilizar todas as informações técnicas sobre a região e topografia, que está concluída, para auxiliar o desenvolvimento do projeto básico pelos técnicos da prefeitura.

A Funasa se comprometeu em encaminhar um técnico responsável para auxiliar na inserção deste projeto no sistema antes de encerrar este prazo.

Saiba mais – Atualmente o Farol de Santa Marta possui uma população de aproximadamente 3 mil habitantes. De acordo com a Casan, existem somente 731 ligações de água na comunidade. Muitas residências possuem ligações clandestinas de esgoto, despejado diariamente na prainha do Farol.
Com uma população flutuante de aproximadamente 10 mil pessoas no verão, a praia se encontra imprópria para banho.

O objetivo é desenvolver uma rede coletora e estação de tratamento numa área de aproximadamente 10 mil metros quadrados, na região da Cigana, onde possa haver uma distância ideal entre ambas para não prejudicar o lençol freático.