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Filha separada da mãe aos 2 anos reencontra família 30 anos depois, no Norte de SC

Mulher buscou mãe por página em rede social de Balneário Barra do Sul. "Eu acho que ganhei o melhor presente", diz a filha durante o reencontro.

Foto: Divulgação / G1 SC

Foto: Divulgação / G1 SC

Trinta anos após uma separação involuntária, Priscila Giannechini Zenaide Lopes voltaram a se encontrar nesta sábado (13). A menina, agora com 32 anos, procurou a mãe em um grupo em uma página virtual. A busca mobilizou a cidade de Balneário Barra do Sul, no Norte catarinese. 

"Minha mãe arrancou a menina do braço dela e deu pra essas família e minha irmã pediu pra que ela não desse", disse Joraci de Almeida dos Santos, tia de Priscila. Com dois anos, a criança foi levada para o Paraná. Há dois anos, Priscila descobriu tudo e começou a busca pela mãe.

"Oi, pessoal! Meu nome é Priscila Giannecchini, tenho 32 anos, nascida em novembro, sem data certa, mais ou menos no dia 15, sou de Curitiba (PR). Procuro minha família biológica, de Barra do Sul, não sei nem quem é minha mãe, mas se for da vontade de Deus, alguém verá minha foto e achará que sou parecida com alguém da sua família. Sei que morava em frente a muitos pinheiros e eucaliptos, pelo que me lembro", escreveu em uma página de rede social.

A partir daí, segundo o site G1 SC, começou um mutirão na cidade para descobrir quem era a família. "A minha filha viu na internet e eu lembrei desse lugar que tem pinheiros e avisei minha mãe", conta uma moradora da cidade que ajudou na busca. 

"Entrei em contato com minha amiga, pra ver se ela sabia de algo e ela disse que sim", falou outra moradora. "Lembrei que a irmã de Zenaide havia dado a menina dela quando era bebê", conta outra colaboradora para o reencontro. 

Três décadas depois, a filha voltou para os braços da mãe. O sábado foi de festa na família de Zenaide. Priscila conheceu primos, tios e amigos dos tios. Agora, eles fazem planos para esta nova família.

"Eu acho que ganhei o melhor presente, porque eu era sozinha no mundo. Eu perdi meu irmão adotivo, perdi meu pai, vivia só com meu marido e meus filhos", disse Priscila. "A vontade é de colocar ela no colo e dar mamadeira novamente", brincou Zenaide.