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Foco do mosquito da Dengue coloca Vigilância Epidemiológica de Criciúma em alerta

Larvas do Aedes aegypti foram identificadas em um estabelecimento comercial no bairro Pinheirinho

Um foco recentemente encontrado e controlado do mosquito transmissor da dengue em Criciúma pela equipe da Vigilância Epidemiológica do Município provoca o chamamento de atenção por parte do órgão para a população. As larvas do Aedes aegypti identificadas em um estabelecimento comercial no bairro Pinheirinho há 20 dias (17/12) mobilizaram os agentes desde então. Após as visitas a todos os imóveis da área, não há riscos imediatos de proliferação.

No verão a propagação do mosquito aumenta, conforme a supervisora do Programa Municipal de Combate à Dengue, Clarice Vieira. De acordo com ela, Santa Catarina ostenta os menores índices de casos da doença, contudo as estações bem definidas da região Sul do Brasil fazem com que os cuidados aumentem nos últimos e nos primeiros meses do ano.

A ferramenta mais eficaz de combate ao inseto transmissor e à doença é a prevenção. As estratégias montadas neste sentido vão ser postas em prática, de acordo com o prefeito Itamar da Silva. “Nossa preocupação com os casos da dengue é muito grande. É a vida das pessoas em jogo, portanto devemos e vamos intensificar os trabalhos de prevenção”, garante.

Para não dar chance ao Aedes aegypti, a equipe do Programa Municipal de Combate à Dengue vai às ruas diariamente. “Nossos agentes visitam as casas, especialmente quando há áreas de foco, a fim de verificar a existência de objetos ou locais que armazenam água parada, condição que favorece a proliferação do mosquito. Mantemos também armadilhas espalhadas pela cidade com acompanhamento semanal”, ressalta a secretária do Sistema de Saúde, Letícia de Oliveira Rodrigues.

As ações implantadas aliadas às campanhas de conscientização mantiveram uma situação tranquila na cidade em relação à dengue. Criciúma registrou cinco dos cerca de 1200 focos encontrados em Santa Catarina com larvas do inseto transmissor da epidemia em 2011. “Temos poucos casos e praticamente todos estes vêm de fora. São pessoas que contraíram a doença em viagem ou larvas transportadas por meio de caminhões às transportadoras ou estabelecimentos comerciais, por exemplo”, explica Clarice.

A supervisora do Programa Municipal de Combate à Dengue salienta que os agentes da vigilância epidemiológica têm feito o trabalho de visitar as casas, sempre munidos de crachá e com a bolsa amarela. “Pedimos que as pessoas recebam bem nossos profissionais e os deixem fazer o trabalho pelo bem da própria saúde e de toda a comunidade”, enfatiza.

A prevenção, porém, pode e deve começar em casa. A Vigilância Epidemiológica alerta para que não se deixe água parada. “Atenção principalmente com caixas d’água, vasos de flores, piscinas, pneus e tudo que represa água. Sempre vale repetir que a água limpa é propícia para o desenvolvimento dos mosquitos transmissores da dengue”, reitera Clarice.