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Futuro prefeito garante que dobrará o repasse ao Hospital Santa Teresinha

A falta de pagamento por parte de duas prefeituras do Vale do Braço do Norte resultou no atraso de salários dos médicos e pode inviabilizar o plantão 24 horas

O Ministério Público deve intervir para que o Hospital Santa Teresinha, em Braço do Norte, mantenha o plantão 24 horas. Uma decisão é esperada ainda para esta semana, no sentido de solicitar para que as prefeituras em débito com a instituição de saúde quitem as suas dívidas.

A prestação do serviço está em risco porque o pagamento do último salário dos plantonistas está atrasado. Juntos, os mais de dez médicos recebem em torno de R$ 60 mil ao mês – a hora por profissional custa R$ 80,00.

A prefeitura de Braço do Norte deve dois meses, R$ 50 mil no total, e a de Grão-Pará não efetua o repasse há cinco meses – mais de 28 mil tudo. Na Capital das Molduras, a administração municipal garante que não é possível destinar uma quantia maior.

O prefeito eleito de Braço do Norte, Ademir Matos, considera o assunto de extrema urgência e promete contribuir para mudar a situação já no início do mandato. “Vou dobrar o repasse para R$ 50 mil. E agora não é mais campanha. Tem gente que diz que o hospital não é responsabilidade da prefeitura, mas claro que saúde é nossa responsabilidade”, assegura Ademir.

Por enquanto, o plantão funciona normalmente, mas a direção do HST busca alternativas para não precisar tomar nenhuma medida drástica e a população saia prejudicada. Oferecer atendimento 24 horas à população é uma obrigação do governo, já que se trata de uma instituição privada.

Enquanto uma solução não é encontrada, a população também pode fazer a sua parte. “Todos precisam ter consciência de que devem procurar o atendimento de emergência só se for emergência. Nos outros casos, devem dirigir-se aos postos”, orienta o presidente do HST, Arley Felipe.

Notisul