Esporte

Giancarlo: choro da pressão, da alegria

Neste domingo, Giancarlo, que não é Zé, desencantou e fez o primeiro

Foto: Lucas Colombo/Clicatribuna

Foto: Lucas Colombo/Clicatribuna

A comparação era inevitável com Zé Carlos. Também pudera: o artilheiro Tricolor fez história no Criciúma e Giancarlo precisava mostrar a sua marca. Nas primeiras vezes que vestiu o manto, não chegou nem na sombra de Zé. Sem ritmo de jogo, a torcida já desconfiava, reclama e esbravejava a volta do artilheiro. Porém, neste domingo, Giancarlo, que não é Zé, desencantou e fez o primeiro.

O fato ocorreu da seguinte forma. O cronometro completava 36 minutos, do primeiro tempo. Elson foi para a cobrança de escanteio. Os jogadores, tanto de Figueirense quanto Criciúma, se posicionavam na área. Matheus Ferraz, Fábio Ferreira e até Marlon, na segunda trave esperavam o cruzamento. Lá estava também Giancarlo.

O meia foi para a bola. De pé direito, suspendeu. A “gorduchinha” pegou um efeito. Na caída, o centroavante se antecipou o zagueiro, correu e pulou. Foi o mais alto e fez o movimento para cabecear. Foi fatal. Ao ver a rede balançar, saiu para comemorar em encontro com a torcida, que estava muito efusiva.

Segundo relatos do Clicatribuna, o jogador abriu os braços e se ajoelhou. Não suportou e chorou. As lágrimas que caiam, mostravam o quão difícil é essa comparação com o ex-camisa 9. Os companheiros vieram, comemoraram e o confortaram. “Agradeço a torcida. Eu sei que ela cobra, não está errada, mas eu tenho que dar sequencia. O Zé Carlos fez muitos gols aqui e eu tenho que dar sequência. Sei a da responsabilidade que tenho, em ser o substituto de um artilheiro, do Zé Carlos. Quero que a torcida me ajude e me apoie para, junto do grupo, disputar o título Catarinense e fazer uma bela campanha no Campeonato Brasileiro”, disse, logo após o apito final.

Depois do gol, levantou-se e foi para o meio. O primeiro deles com a camisa Tricolor, mas que valeu para comemorar e chorar, seja por emoção ou até pressão.