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Gravidez psicológica acomete idosa que alega gestação de gêmeos, em Gravatal

Informação foi confirmada pelo secretário de saúde Sérgio Arent

Foto: Divulgação

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Bastante questionada pelos internautas, a gestação de gêmeos de uma senhora de 64 anos está descartada. Mesmo com os resultados de exames, Maria de Lurdes Jacinto, moradora do bairro Baixadinha em Gravatal, ainda alega que sua gestação é verdadeira

“A senhora Maria de Lourdes é acompanhada pela equipe de Saúde da Família e foi encaminhada para consulta com a ginecologista em outubro do ano passado. Ela fez vários exames e o de gravidez realmente deu positivo. O médico solicitou um ultrassom e um novo exame de gravidez. O segundo deu negativo como consta no prontuário da senhora. Já no ultrassom, foi diagnosticada a distenção abdominal”, revela o secretário de saúde Sérgio Arent.

Segundo ele, Maria de Lurdes também passa por acompanhamento psicológico. Esta situação traz à tona um problema raro, mas que pode acometer qualquer mulher: a gravidez psicológica.

“A paciente também faz tratamento no ambulatório de saúde mental do município. A última consulta foi em dezembro do ano passado. Está registrado como paciente acometida pela síndrome da gravidez psicológica. Dona Lurdes retornaria esse mês para uma avaliação”, ressalta Arent.

Mesmo com a certeza de que não se trata de uma gravidez, novos exames foram realizados nesta sexta-feira (15). “Hoje ela realizou outro ultrassom. Então, na verdade, o que a senhora Lurdes tem é um distenção intestinal, segundo o resultado do ultrassom, que descarta de fato a gravidez. Esse exame ainda não foi avaliado pelo médico, mas na próxima semana já teremos o resultado oficial”, confirma o secretário. 

Ajudar sempre foi a intenção

“Fico envergonhada com a situação. A pessoa tenta ajudar alguém e acaba nisso. Peço desculpas a todos, não era essa a intenção. Minha intenção, como sempre foi, era ajudar e assim fiz no caso desta pessoa”, desabafa a voluntária do movimento Campanha Gravatal, Maria Lucinda Neves de Medeiros. Conhecida por Nega Medeiros, a voluntária esteve à frente de uma campanha para arrecadar alimentos, fraldas e um médico especialista que se dispusesse a acompanhar o caso da Maria de Lurdes.